Nem dieta nem exercício! Médica revela a chave nº 1 para viver mais
“Não é a sua genética, não é o exercício, não é a sua dieta, não é a sua carreira, não é o dinheiro, não é o seu QI, não é a fama”, afirma
atualizado
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Longevidade nunca foi um assunto tão comentado. Cada vez mais, o tópico vem sendo ministrado em congressos científicos, com estudos e mais estudos envolvendo o segredo para aumentar os dias na vida de cada pessoa.
O curioso é que a famosa médica da Inglaterra Nighat Arif fez uma declaração, digamos, inesperada sobre o que, de fato, nos faz viver mais. “Não é a sua genética, não é o exercício, não é a sua dieta, não é a sua carreira, não é o dinheiro, não é o seu QI, não é a fama”, disse em um vídeo no TikTok.
Ao contrário da concepção popular – e, claro, do que as pesquisas afirmam a respeito da associação da longevidade com escolhas alimentares e estilo de vida saudáveis –, a especialista defende que esses não são os fatores mais importantes.
Segundo ela, na verdade, a chave para acrescentar mais dias de vida é muito mais simples e envolve o grupo de pessoas com quem convivemos. Sim, isso mesmo que você leu. “Relacionamentos positivos nos mantêm mais felizes, mais saudáveis e nos ajudam a viver mais”, conta.
Especializada em saúde da mulher e planejamento familiar, a médica Nighat fez essa afirmação enquanto dançava com a treinadora e atleta olímpica Michelle Griffith-Robinson. Mas a especialista não é a única a defender essa ideia.
Pesquisadores de Harvard descobriram que os laços sociais são capazes de manter o ser humano saudável e com vida mais longa. A investigação analisou registros de saúde de 724 participantes do mundo todo e fez perguntas detalhadas sobre a vida de cada um no intervalo de dois anos antes de chegar a essa conclusão.
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Outro estudo da Harvard Medical School mostrou que mulheres que tinham casamentos e relacionamentos do tipo conjugal altamente satisfatórios corriam menor risco de doenças cardiovasculares. Sem contar com outras pesquisas que relacionaram interações decepcionantes ou negativas com familiares e amigos a problemas de saúde.
Para completar, uma pesquisa realizada na Suécia envolvendo pessoas com 75 anos ou mais concluiu que o risco de demência era menor naqueles que tinham vários amigos e parentes.
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Para a médica Nighat Arif, ter relacionamentos de apoio e carinho é um “amortecedor contra o estresse da vida e protege a saúde geral”. “Precisamos mais disso agora”, argumentou.
Se você precisa mudar essa área em sua vida, anote as dicas dos especialistas de Harvard:
- Concentre-se em seus relacionamentos mais significativos;
- Escolha atividades para fazerem juntos que tenham maior probabilidade de trazer alegria para você e para as pessoas de quem você gosta;
- Delegue ou descarte tarefas que consomem seu tempo ou faça-as junto da família ou dos amigos.
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