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Museu Nacional recebe mostra do fotojornalista italiano Uliano Lucas

Intitulada de Revoluções – Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974), a mostra chegou ao Museu Nacional nessa terça-feira (14/5)

atualizado

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Nina Quintana/Metrópoles @ninaquintana
Elisa Alberani, Vicenzo e Miguel Cardina
1 de 1 Elisa Alberani, Vicenzo e Miguel Cardina - Foto: Nina Quintana/Metrópoles @ninaquintana

Em  homenagem aos 50 anos da Revolução dos Cravos,  o Museu Nacional da República, em Brasília, recebeu nessa terça-feira (14/5) a mostra Revoluções – Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974). A vernissage apresentou os impactantes registros do fotojornalista italiano Uliano Lucas, de 82 anos, retratando os rostos dos povos africanos de língua oficial portuguesa contra a opressão colonial-fascista, bem como a festa da liberdade do povo português com o fim da ditadura.

A mostra, que chega pela primeira vez ao Brasil, conta com o apoio das Embaixadas da Itália e de Portugal no Brasil, do Camões – Centro Cultural Português em Brasília, além das Embaixadas da República de Angola e da Guiné-Bissau no Brasil, da Delegação da União Europeia no Brasil e da Universidade de Brasília (UnB).

Diretora do Instituto Camões, Alexandra Pinho; Claudia Fernandes; chefe do Gabinete Cultural da Embaixada da Itália, Benedetto Reitano; Embaixador da Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; Embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese; Elisa Alberani; Embaixador da República de Angola no Brasil. Manuel Eduardo Bravo; Embaixadora do Senegal no Brasil, Aminata Fall Cisse; M'bála Alfredo Fernandes; Vicenzo Russo e xxxxxxx
Diretora do Instituto Camões, Alexandra Pinho; Claudia Fernandes; chefe do Gabinete Cultural da Embaixada da Itália, Benedetto Reitano; embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese; Elisa Alberani; embaixador da República de Angola no Brasil, Manuel Eduardo Bravo; embaixadora do Senegal no Brasil, Aminata Fall Cisse;  embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M’bála Alfredo Fernandes; Vicenzo Russo; e a conselheira da Bélgica, Emira Assia

A inciativa está aberta ao público da capital federal, com entrada franca, até 7 julho. Os interessados poderão conferir a curadoria dos professores Elisa Alberani, Miguel Cardina e Vincenzo Russo, que revela os registros de Uliano Lucas durante suas viagens testemunhando as batalhas diárias dos povos que buscavam a libertação.

Democracia, direitos humanos e cidadania

Os três especialistas selecionaram 56 fotos, algumas inéditas, outras já publicadas em revistas e jornais europeus dos anos 1970, que marcam os processos de independência de Angola e da Guiné-Bissau, além dos 48 anos da ditatura em Portugal, findada em abril de 1974.

“Que sorte a nossa, apresentarmos a exposição aqui em Brasília, a capital que nasceu pouco antes da nossa democracia. A nossa liberdade foi pouco tempo depois da libertação de todas as colônias portuguesas em África, que aconteceu há 50 anos. Por isso, é muito importante que se faça exposições como essa, para que a memória não se apague”, celebra o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos.

8 imagens
Programa da exposição
Obras de Uliano Lucas
Obras de Uliano Lucas
Obras de Uliano Lucas
Obra de Uliano Lucas
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Programa da exposição

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Espaços dedicados

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A vernissage, marcada pelo coquetel de abertura ao público, contou com a presença dos curadores conduzindo os visitantes por três etapas que destacam os valores da democracia, direitos humanos e cidadania.

Três partes, três territórios

A primeira parte, intitulada Guiné-Bissau, 1969, reúne fotografias realizadas na missão que levou o fotógrafo italiano às “zonas libertadas” da Guiné-Bissau, a pedido do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Espaços dedicados

De acordo com o curador italiano Vincenzo Russo, as imagens escolhidas para retratar a luta da Guiné-Bissau representam o desejo do experiente fotografo em registrar o dia a dia da resistência. 

“O Liano sempre disse que não quis fotografar a pornografia da guerra, o sangue, as armas e os mortos. Diante disso, ele deu luz aos rostos de mulheres e homens da resistência e do nascer de uma democracia na floresta”, explica.

A segunda parte, chamada de Angola, 1972, mostra o cotidiano e as vivências dos guerrilheiros e guerrilheiras do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que travaram uma luta armada contra a dominação do colonialismo português, em todo o território nacional. 

Espaços dedicados
Espaço dedicado às fotografias de Angola

No fim do trajeto, há a terceira parte da exposição, que mostra Portugal, nos anos de 1972 e 1974. As fotografias retratam, também, o dia a dia dos portugueses em um país que vivia e torcia pelo fim da ditatura de Salazar. A vitória do povo português culminou na celebração dos dias de festa da Revolução em Portugal, que também é apresentado pelo olhar sensível de Uliano Lucas.

Confira os cliques de Nina Quintana:

Secretaria adjunta do GDF, Renata Zuquim; embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; e Irany Poubel
Secretaria adjunta do GDF, Renata Zuquim; embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; e Irany Poubel
O subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramon e a diretora do Museu Nacional da República, Sara Seilert
Subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramon e a diretora do Museu Nacional da República, Sara Seilert
Claudia Fernandes e o embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M'bála Alfredo Fernandes
Claudia Fernandes e o embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M’bála Alfredo Fernandes
Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, Alexandra Pinho, Talita Vilela, Chiara Gentile, Luiza Coelho, Luísa Fantini e Benedetto Reitano
Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; diretora do Instituto Camões, Alexandra Pinho; Talita Vilela; Chiara Gentile; Luiza Coelho; Luísa Fantini; e o chefe do Gabinete Cultural da Embaixada da Itália, Benedetto Reitano
Embaixador da Grécia, Yannis Tzovas, com Irany Poubel
Embaixador da Grécia no Brasil, Yannis Tzovas, com Irany Poubel
Diretora do Instituto Camões, Alexandra Pinho; O subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramon; Embaixador da Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; curadora, Elisa Alberani; curador, Miguel Cardina; curador, Vicenzo Russo e; Embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese
Diretora do Instituto Camões, Alexandra Pinho; subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramon; embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; curadora Elisa Alberani; curador Miguel Cardina; curador Vicenzo Russo; e o embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese
Alexandra Pinho e Noelia Barriuso
O embaixador da Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos confere as fotografias
O embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, confere as fotografias
Embaixador da Angola no Brasil, Manuel Eduardo Bravo
Embaixador da Angola no Brasil, Manuel Eduardo Bravo
Chiara Gentile, Alexandra Pinho, Jeanina Daher, Sérgio Moriconi e Gioconda Caputo
Miguel Cardina
O curador Miguel Cardina acompanha o embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M'bála Alfredo Fernandes, com Claudia Fernandes
O curador Miguel Cardina acompanha o embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M’bála Alfredo Fernandes, com Claudia Fernandes
Embaixador da Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos
Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, fala sobre a importância de relembrar a história
Jeanina Daher, Sérgio Moriconi e Gioconda Caputo
Isabela Bettiol, Pedro Bettiol e Valentina Loureiro
Embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese
Embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, discursa sobre a importância da exposição
Margareth Rose Santos Alves
Andreina Di Vittori, David Uboldi e Stefano Vaccaro
Andreina Di Vittori, David Uboldi e Stefano Vaccaro
Francisco Joaquim de Carvalho, Elisa Alberani, Ana Clara Medeiros e Vicenzo Russo
Francisco Joaquim de Carvalho, Elisa Alberani, Ana Clara Medeiros e Vicenzo Russo
Gustavo Barbosa, Kingsley Morais, Luna Oliveira, Daiane Rodrigues, Ana Luiza Damásio, Anna Karoline Madeiros, Ana Clara Medeiros, João Suhet, Gisele Araújo, Maria Amélia Serraninho, Beatriz Alves e Gustavo Coelho.
Os embaixadores fazem um visita guiada pelas obras com a curadora Elisa Alberani
Os embaixadores fazem um visita guiada pelas obras com a curadora Elisa Alberani
Convidada registra uma das obras da exposição
Convidada registra uma das obras da exposição

Serviço:

Exposição fotográfica

Revoluções – Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974)

De 14 de maio a 7 de julho

Visitação: terça-feira a domingo, das 9h às 18h30

Museu Nacional da República – entrada franca/livre

 

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