Morte de Philip faz 1 ano. Veja apuros vividos pela rainha como viúva
Confira 10 sustos, confusões e dramas enfrentados pela rainha Elizabeth com o status de viúva do príncipe Philip
atualizado
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Há exatamente um ano, a coluna Claudia Meireles noticiava a morte do príncipe Philip, aos 99 anos. O duque de Edimburgo foi o único marido da rainha Elizabeth II, com quem teve quatro filhos — Charles, Anne, Andrew e Edward. Ele “faleceu pacificamente”, conforme anunciou o Palácio de Buckingham por meio do perfil The Royal Family. Como subiram ao altar em 1947, o casal colecionou 73 anos de vida a dois.
Elizabeth chegou a descrever o marido como “sua força e estabilidade”. Sem poder contar com o apoio do parceiro nos meses que sucederam a partida de Philip, a rainha se viu em diversos momentos solitária, apesar da companhia dos filhos, oito netos e 12 bisnetos. Em 365 dias com viúva, tudo o que a sua majestade não teve foi descanso, embora os médicos da realeza tenham a obrigado a repousar.
Veja 10 sustos, confusões e dramas enfrentados pela rainha Elizabeth com o status de viúva!
1 — Solidão comovente
Entre tantos momentos tristes do funeral de Philip, Elizabeth ter se sentado sozinha na capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, foi um deles. Dias depois, o marido de uma neta de sua majestade contou o real motivo dela se manter distante dos parentes. Mike Tindall confessou que “forçaram” a soberana a ficar desacompanhada dos familiares como maneira de dar uma lição de coragem aos súditos no período da pandemia da Covid-19.
“Ela lidera pelo exemplo”, argumentou Mike em participação no programa de tevê Good Morning Britain.
2 — Primeiro aniversário sozinha
As 95 primaveras da rainha Elizabeth chegaram 12 dias após a morte do companheiro, em 21 de abril. Foi a primeira vez que ela passou a data sem a presença de Philip desde 1947, ano em que se casaram. Sua majestade celebrou o aniversário no Castelo de Windsor, onde o marido passou os últimos momentos de vida. Em decorrência do falecimento do príncipe, a monarca preferiu pular a tradição de compartilhar novas fotos.
3 — Filhos em guerra
Com a partida do patriarca da dinastia Windsor, deveria existir uma troca de títulos entre os membros da realeza, o que não ocorrerá se depender do ciúmes de Charles com Edward, atual conde de Wessex. Como primogênito da rainha e Philip, o príncipe de Gales herdou todas as designações reais do pai, como a de duque de Edimburgo. Segundo o expert real Richard Kay, os irmãos vivem em constante rivalidade — para a tristeza da mãe, Elizabeth.
Quando Edward selou a união com o Sophie em 1999, Philip ressaltou que o caçula o sucederia no status de duque de Edimburgo. A concessão recebeu o aval da rainha. Um mensageiro próximo, no entanto, afirmou que Charles “não está entusiasmado com a ideia”. “Parece uma manobra mesquinha, e quase rancorosa, do príncipe de Gales, aparentemente negando um dos desejos mais queridos do próprio pai”, salientou uma fonte.
4 — Escândalo de Andrew
Considerado o filho favorito da soberana, Andrew protagonizou o processo de acusação iniciado por Virginia Giuffre, uma das vítimas do magnata Jeffrey Epstein. Ela alegava que o duque de York havia a abusado sexualmente por três vezes quando tinha 17 anos. De acordo com a imprensa, o príncipe se escondeu da Justiça. O escândalo afetou os pilares da monarquia britânica e se tornou um capítulo sombrio do reinado de sua majestade.
5 — Ordens médicas
Com 95 anos, Elizabeth é um ícone de longevidade. Ela usou o trabalho como forma de lidar com o luto, porém acionou o sinal de alerta dos médicos da realeza quando apareceu em um evento com auxílio de uma bengala. Daí em diante, a rainha teve de acatar vários conselhos dos profissionais de saúde, desde parar de consumir bebidas alcoólicas a dar uma pausa na agenda. Fica o lembrete: ela infringiu as regras ao surgir dirigindo um carro.
Elizabeth relutou bastante antes de obedecer os médicos. Eis que em outubro, o Palácio de Buckingham revela que a soberana foi internada em um hospital em Londres depois de cancelar uma viagem pela Irlanda do Norte. Sua majestade passou uma madrugada no local a fim de “investigações preliminares”, conforme noticiou a mídia. Semanas seguintes, a rainha sofreu uma torção nas costas e foi impedida de comparecer a eventos.
6 — Morte de amigos
Não está sendo fácil para a monarca britânica. Desde o falecimento do marido, ela precisou se despedir de grandes amigos. No intervalo de dezembro e janeiro, a rainha perdeu três confidentes. A primeira se chamava Ann Fortune FitzRoy, intitulada duquesa de Grafton. Semanas depois, Elizabeth disse adeus a Lady Diana Farnham, que atuava como dama de companhia da soberana. Em seguida, morreu Ivor Herbert, treinador de cavalos de corridas.
Uma fonte próxima a Elizabeth concedeu entrevista ao jornal The Telegraph. Na ocasião, disse: “Não foi um bom ano para a rainha. Perder o marido; depois a duquesa de Grafton; agora, Lady Farnham. Elas eram amigas queridas que apoiavam a rainha em compromissos oficiais”. O mensageiro completou: “Infelizmente, uma triste consequência de viver uma vida longa é que você tem de dizer adeus a muitas pessoas queridas”.
7 — Atentado
Ainda em 2021, a soberana passou por um baita susto. Ela sofreu uma tentativa de assassinato no Natal. Um homem de 19 anos escalou os muros do Castelo de Windsor armado com arco e flecha. O jovem postou no Snapchat um vídeo em que dizia: “Vou tentar assassinar Elizabeth, a rainha da família real”. As câmeras captaram o momento em que o suspeito transitou pelos jardins da propriedade real antes de ser contido por colaboradores.
8 — Alerta máximo
“Bem, como vocês podem ver, não consigo me mexer”. A frase dita pela monarca estampou as manchetes. Na situação, ela estava em reunião com o secretário dos Serviços de Defesa, o major-general Eldon Millar, e o antecessor ao cargo, o contra-almirante James Macleod. Nos últimos meses, Elizabeth tem apresentado sérios problemas de mobilidade, o que a fez adotar o uso de uma bengala. Sugeriram, até mesmo, que ela recorresse a uma cadeira de rodas, mas a rainha resiste à possibilidade para fugir de uma “maldição real”.
9 — Covid-19
A rainha Elizabeth cumpriu rigorosamente o isolamento na pandemia da Covid-19. Mesmo assim, não escapou de ser diagnosticada com o vírus. Em fevereiro, a matriarca da dinastia Windsor deixou o mundo em alerta ao testar positivo para a doença, aos 95 anos. Ela integra o grupo de risco. Embora o Palácio de Buckingham tenha batido na tecla que a soberana estava com “sintomas leves de resfriados”, houve quem noticiasse a morte de sua majestade.
O blog Hollywood Unclocked publicou uma reportagem que cravou o falecimento de sua majestade. Minutos depois, colaboradores do palácio disseram que a rainha, diagnosticada com Covid-19, conversou com Boris Johnson, primeiro-ministro britânico.
Porta-vozes optaram por não fazer comunicados instantâneos sobre o estado de saúde de Elizabeth. Contudo, passaram a dar detalhes da rotina dela a fim de negar rumores de morte.
10 — Choro emocionante
Em 70 anos de reinado, Elizabeth foi às lágrimas diante das câmeras pouquíssimas vezes. No culto de ação de graças a Philip, realizado no último dia 29, a eterna esposa do duque de Edimburgo não conseguiu segurar o choro, o que comoveu os súditos. A comoção da rainha não passou despercebida pelos admiradores de Betinha, apelido dado pelos brasileiros à monarca. Sua majestade não segurou a emoção quando tocou o hino britânico.
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