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Morte da rainha Elizabeth: relembre episódio que parou o mundo em 2022

Em setembro, o mundo parou com a notícia da morte da rainha Elizabeth II. O acontecimento esteve entre os mais buscados no Google neste ano

atualizado

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Foto colorida. Mulher idosa com vestido florido
1 de 1 Foto colorida. Mulher idosa com vestido florido - Foto: Kirsty O’Connor-WPA Pool/Getty Images

Antes da morte da rainha Elizabeth II ser confirmada pelo Palácio de Buckingham às 18h10 no horário escocês (e 16h10 pelo horário de Brasília) em 8 de setembro, os súditos ficaram apavorados com a notícia de que a majestade de 96 anos estava sob supervisão médica e que os parentes foram convocados a se despedir da matriarca na Escócia. O falecimento da soberana impactou tanto o mundo — e o Brasil — que entrou para a lista dos acontecimentos mais procurados no Google em 2022.

O óbito da monarca ocupa a quinta posição do rol de acontecimentos mais buscados no site de pesquisa pelos brasileiros. O falecimento de Elizabeth fica atrás das Eleições 2022, Copa do Mundo 2022, guerra entre Rússia e Ucrânia e chuvas em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Na categoria de pesquisa mortes, a matriarca da dinastia Windsor está na segunda colocação. À frente dela apareceu Paulinha Abelha, vocalista da banda de forró Calcinha Preta. Ela também faleceu em fevereiro deste ano.

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O rei Charles III participa do funeral de Estado da rainha Elizabeth II na Abadia de Westminster
O duque de Sussex atrás da tia, a princesa Anne
A princesa de Gales com os dois filhos mais velhos, George e Charlotte
Meghan, duquesa de Sussex
Familiares em frente ao caixão da rainha Elizabeth II durante o funeral
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Oficiais da Marinha Real levaram o caixão do Westminster Hall para a Abadia de Westminster

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O rei Charles III participa do funeral de Estado da rainha Elizabeth II na Abadia de Westminster

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O duque de Sussex atrás da tia, a princesa Anne

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A princesa de Gales com os dois filhos mais velhos, George e Charlotte

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Meghan, duquesa de Sussex

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Familiares em frente ao caixão da rainha Elizabeth II durante o funeral

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Membros da família real na Abadia de Westminster, em Londres, para a despedida da rainha

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Os irmãos William e Harry

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A princesa Charlotte de Gales chora ao ver o caixão da bisavó, a rainha Elizabeth II

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Detalhes do caixão

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Charles e Camilla se encontraram com Harry e Meghan. A reunião durou 15 minutos

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A morte da rainha Elizabeth foi o episódio que a Coluna Claudia Meireles cobriu com maior empenho ao longo deste ano.

Da data do falecimento até o último dia do funeral, em 19 de setembro, foram 12 dias de intensa cobertura tanto relacionado ao óbito da majestade quanto aos desdobramentos, como o início do reinado do rei Charles III, primogênito da monarca, e as mudanças na monarquia.

Elizabeth completou 96 anos em março e comemorou as sete décadas à frente do comando da Coroa britânica, em junho, com o Jubileu de Platina. Em setembro, ela viajou para a Escócia, mais precisamente para o Castelo de Balmoral, local onde tradicionalmente desfrutava de um período sabático. Quando na propriedade real, a rainha deixou transparecer a saúde debilitada ao empossar a então primeira-ministra Liz Truss.

Rainha Elizabeth recebe a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss no castelo de Balmoral, na Escócia

Em fotografias do encontro de Liz com Elizabeth, as mãos da majestade apareceram com a cor arroxeada. O sinal causou espanto nos súditos. Dois dias depois da reunião, o Palácio de Buckingham confirmou a morte da rainha. Ela deixou quatro filhos, oito netos e 12 bisnetos. Segundo publicaram portais britânicos, somente Charles e a princesa Anne conseguiram se despedir da matriarca. Os outros chegaram quando ela já havia falecido.

A monarquia sobreviverá sem Elizabeth e com o rei Charles no poder? 

Confirmada a morte da monarca, uma série de protocolos foram ativados, batizados de Operação London Bridge. Um deles é tornar o primogênito dela o novo rei, no caso, Charles. Ele ascendeu automaticamente ao cargo. O falecimento de Elizabeth não provocou mudanças apenas no Reino Unido — Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte —, mas também nos 16 países que formam os Reinos da Comunidade das Nações (chamados de Commonwealth).

Um dos últimos cliques da rainha Elizabeth na varanda do Palácio de Buckingham

O plano London Bridge começou quando o secretário particular da majestade, Edward Young, transmitiu um aviso à então primeira-ministra Liz Truss. O colaborador da realeza usou um código para dar a notícia. De acordo com o jornal The Mirror, a mensagem foi “London Bridge is down” (A ponte de Londres caiu, em tradução do inglês). Sede da monarquia, o Palácio de Buckingham trazia um aviso da morte nos portões.

Ao longo dos 12 dias de funeral, o caixão de Elizabeth rodou o Reino Unido. O vai e vem fez os súditos se questionarem de que era feito o esquife. Para responder ao questionamento, o portal The Times resolveu apurar até descobrir que o item foi desenvolvido de carvalho inglês e forrado com chumbo. O objeto foi fabricado há mais de 30 anos pela empresa funerária londrina Leverton and Sons.

Revelado em outubro, o motivo do falecimento da soberana foi em decorrência da idade avançada. De acordo com o atestado de óbito, Elizabeth morreu às 15h10 pelo horário local, sendo 11h10 em Brasília. O documento teve a emissão do Registro Geral da Escócia. A falecida rainha se tornou a soberana mais longeva da história da monarquia do Reino Unido e a segunda do mundo, ficando atrás apenas do rei Luís XIV, da França.  

Foto colorida da rainha Elizabeth-Metrópoles
Elizabeth II faleceu, aos 96 anos, em 8 de setembro de 2022

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