Uma notícia triste tomou conta de Brasília na última terça-feira (30/7): o falecimento do apóstolo Ademar Paiva, fundador da Igreja Internacional da Reconciliação (IIR). Figura relevante no cenário cristão da capital federal, o pastor era uma pessoa muito querida e admirada. Ele foi vítima de um AVC hemorrágico.

Nascido em 23 de maio de 1944, Ademar Paiva foi criado pelas duas irmãs, Zizi e Dalva, no município de Formosa, em Goiás. Formou-se em Direito e chegou a servir no batalhão da guarda presidencial.

Foi vereador de Formosa e candidato a vice-prefeito da cidade. No agronegócio, deixou um grande legado, o que abrangia plantações de soja e os projetos Cristalina, Nipo-brasileiro, Copago e Piúva.

Em 1973, casou-se com Maria Célia Paiva. Com a esposa, mudou-se para Brasília para concluir seus estudos e trabalhar na Caixa Econômica, em 1974.

Aos 37 anos, Ademar se converteu ao cristianismo. A primeira igreja que frequentou — e onde ocorreu a sua conversão — foi a Terceira Batista. De lá, migrou para a Igreja Batista Central, onde se tornou diácono e liderou uma oração por 10 anos. Sob a liderança de Valnice Milhomes, ele serviu como administrador e tesoureiro local por quatro anos e meio.

Em 19 de março de 2000, Ademar Paiva assinou a ata da fundação da Igreja Internacional da Reconciliação (IIR). O que começou com uma simples reunião na casa de casa, hoje, é um dos maiores e mais conhecidos templos da capital. Ele também foi mentor de mais de 70 pastores em todo o país.

A IIR funcionou em diferentes pontos de Brasília até chegar na atual sede, fixada na Vila Planalto. Frequentam o espaço aproximadamente 2 mil membros

Filantropia

Além da igreja, o apóstolo esteve envolvido em iniciativas sociais reconhecidas pelo governo do DF, como a fundação do projeto ABC, que tem levado educação e se mobilizado na prevenção às drogas em prol de crianças em vulnerabilidades do Jardim ABC.

Destaca-se, também, o projeto das escolas, que foi inicialmente desenvolvido no Setor Leste e implementado em outras escolas públicas do Distrito Federal.

Ademar deixa seus três filhos, Alessandro, Gustavo e Pollyanna, que também são pastores; seus sete netos; seu genro; noras e sua esposa Maria Célia, com quem ficou casado por 51 anos.

O apóstolo também deixa um legado duradouro de uma igreja próspera e de uma vida dedicada ao serviço de Deus e das pessoas.

A família realizará uma cerimônia de despedida na quinta-feira (1º/8), na IIR, com velório das 9h30 às 12h e um culto das 12h às 14h.

O sepultamento será Às 15h no Cemitério Campo da Esperança.

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