Morre, aos 107 anos, a pioneira Lygia Caldas Pereira

A capital federal se despediu, nessa sexta-feira (3/1), da pioneira Lygia Caldas Pereira. Aos 107 anos, ela não resistiu às complicações de uma pneumonia. Natural do Piauí, a centenária chegou a Brasília em 1962 e não mediu esforços em contribuir para o crescimento da cidade.

Mãe do ex-secretário-geral da Presidência da República do governo Fernando Henrique Cardoso (1997-2002) Eduardo Jorge Caldas Pereira, Lygia teve 13 herdeiros. Ela deixou nove filhos vivos, 29 netos e 29 bisnetos. O velório e sepultamento ocorrerão no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. A data e o horário não foram confirmados até a publicação desta reportagem.

Ao longo da vida, a centenária comandou instituições sociais como a Casa do Candango e a Ação Social do Planalto. Ela também era visita frequente no Clube Internacional de Brasília. Sobrinha de Lygia, Marcela Villas Boas havia postado, no dia 21 de dezembro, momentos da comemoração do aniversário de 107 anos da tia.

Diante do falecimento, a bibliotecária lamentou a perda e fez uma homenagem para a querida familiar.

“Tia Lygia nos deixou hoje, aos 107 anos, mas estará para sempre nos nossos corações. Que Deus e Nossa Senhora a recebam de braços abertos”, destacou. Marcela se declarou para a centenária: “Muito obrigada por tudo, tia. Te amo para sempre.”

Filha de Marcela Villas Boas, a advogada Carolina Carvalho salientou em uma publicação no Instagram: “Que Deus te acolha com amor e de braços abertos. Descanso em paz, querida tia”.

O cirurgião-dentista Roberto Machado Cruz tinha Lygia Caldas Pereira como paciente. Ao tomar conhecimento da morte, também prestou uma homenagem: “A senhora Lygia, que aos 107 anos, nos deixou e agora descansa depois de uma história de vida maravilhosa.”

A coluna Claudia Meireles lamenta a perda de Lygia Caldas Pereira e se solidariza com os familiares e amigos.

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