“Meu estilo é não ter estilo”, diz arquiteto badalado, Sig Bergamin
Em bate-papo, Sig fala sobre a vida entre São Paulo, Nova York, Paris e Miami; o trabalho com o marido, Murilo Lomas, e o novo livro
atualizado
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Sig Bergamin é um dos arquitetos mais respeitados do Brasil. O estilo único marca o sucesso dos 40 anos de profissão e, consequentemente, a fama atingiu a esfera internacional. Bergamin tem projetos em Nova York, Paris, Londres e Miami. De passagem por Brasília, ele bateu um papo com o Metrópoles.
O encontro ocorreu na loja Casual Móveis, no CasaPark. Na ocasião, o arquiteto falou sobre Maximalism, seu novo livro, publicado pela famosa editora Assouline. A proposta foi fazer um livro com 18 projetos dos últimos três anos e não uma retrospectiva da carreira
Seus projetos chamam atenção pela grandiosidade, um certo “exagero charmoso”, e a mistura de cores. Maximalism funciona, segundo o arquiteto, por que parece ter projetos de 18 decoradores diferentes e “não é tudo bege”. “O meu estilo é não ter estilo. Uma diversidade enorme, um estilo que as pessoas acham uma bagunça que deu certo”, acredita.
“A ideia foi propor à Assouline fazer um livro internacional, com os meus trabalhos”, recorda. E a resposta da editora foi: “Vamos! Adoramos a ideia”.
Sig fala também sobre a profissão; as várias casas que possui pelo mundo com o marido, Murilo Lomas, e dá algumas dicas de restaurantes em Paris e Nova York. “Se você é médico, você nasce com vontade de ser médico. Acho que nasci para a arquitetura… fiz meu quarto com 13 anos de idade”, lembra.
Quando perguntado sobre o segredo do sucesso, o arquiteto responde: “Carisma! Eu tenho e vem da alma. Eu chego no avião e já querem me mudar para um lugar mais confortável, no restaurante, trocar minha mesa para um local melhor”, revela, com bom humor.
Sig Bergamin e Murilo Lomas têm quatro residências: uma casa em São Paulo e outra em Miami, e dois apartamentos, sendo um em Nova York e outro em Paris – cidades onde o arquiteto faz a maioria de seus projetos. Quem também desfruta das residências são as buldogues francesas China e Índia. A vida de jet setter faz com que o casal conheça um enorme número de pessoas importantes e circule em grupos sociais muito fechados.
Com um olhar que só vê o belo e grande viajador, o arquiteto usa tudo o que vê pelo mundo para criar ambientes de sonhos. E vários desses espaços incríveis estão retratados com detalhes no novo livro.