No dia 8 de outubro de 2021, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou um novo nome para a sua empresa: Meta. Com isso, fez surgir um conceito totalmente diferente do metaverso. Desde então, muitos costumam associar o termo apenas à empresa de Zuckerberg. Entretanto, o mundo virtual é muito mais abrangente do que isso.

No início de 2022, a Microsoft também anunciou seu metaverso como um concorrente ao Facebook. Será que ambas as empresas têm objetivos diferentes? Vamos fazer uma breve análise.

O metaverso é uma tecnologia que utiliza inteligência artificial e plataformas de comunicação baseadas na tecnologia blockchain para oferecer aos usuários uma nova experiência em termos de jogos e entretenimento. Ele integra tecnologia, comunicação e redes de valor para construir um ecossistema aberto no qual diferentes plataformas coexistem para atender a todos.

Através da experiência simulada, as empresas podem projetar novos experimentos divertidos e se conectar com usuários por meio de seus interesses e desejos. Visto isso, o próximo passo no crescimento de como as pessoas se comunicam e transmitem conhecimento é o Metaverso. O domínio on-line exige curiosidade intelectual; portanto, as empresas devem adotar uma atitude constante de experimentação e aprendizado.

A Microsoft tem sido um grande player na indústria de tecnologia e construiu sua reputação com base na ideia de ser inovadora. No entanto, eles também se concentraram mais em seu setor de negócios e educação do que na construção de uma rede social como o Facebook.

O metaverso da Microsoft mostra que ela está adotando uma abordagem diferente, tentando construir uma plataforma de código aberto em que qualquer empresa ou indivíduo possa usar para criar e administrar sua rede de realidade virtual.

A visão do Facebook se alinha mais com a perspectiva futura de ficção científica. Atualmente, seu foco está em redes sociais, enquanto a Microsoft quer criar um mundo digital para seus usuários empresariais. A ideia do metaverso da Microsoft está sob a iniciativa “Vida Digital”. É um lugar onde você pode ter acesso aos seus dados, documentos, aplicativos ou qualquer outra informação que desejar em formato digital.

O metaverso representa uma estrutura de padrões que permite aos usuários criar mundos interativos 3D. O único problema é que alguns desses padrões não estão bem definidos. Como resultado, os usuários acham desafiador desenvolver realidades virtuais dinâmicas e envolventes. Com a abordagem da Microsoft, eles podem combinar suas contribuições na plataforma, para seus projetos, de forma mais simples e interativa.

Atualmente, todas as empresas estão trabalhando sem parar para transformar seus metaversos em uma realidade o mais rápido possível, fazendo instigar a imaginação dos usuários que adoram a novidade e acham o conceito dessa nova tecnologia fascinante.

O conceito metaversal é inevitável, e é apenas uma questão de tempo. Os especialistas estão, atualmente, se esforçando muito para torná-lo realidade. Todas essas empresas estão correndo para atingir esse objetivo porque, em breve, esse mercado se tornará um dos maiores do mundo, e a primeira empresa a atingir esses objetivos lucrará muito com sua proposta.

Qual delas será que irá ganhar essa corrida disruptiva? Estamos de olho!

(*) Caroline Kalil é consultora de direito digital, investidora de criptomoedas, colecionadora de NFTs com certificação em KYC Blockchain Professional pela Blockchain Council, e blockchain development pela Consensys, além de autora do e-book O Metaverso Simplificado