Médicos explicam por que carnes processadas são um veneno para a saúde
O gastroenterologista Bernardo Oliveira e a médica pós-graduada em nutrologia Laura Mocellin abordaram quanto ao consumo dessas carnes
atualizado
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Quando surgem as oportunidades, algumas pessoas não deixam de petiscar presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, charque, carne de sol e peito de peru, isto é, tipos de carnes processadas. Embora tenham um sabor de dar água na boca, esses alimentos não são tão agradáveis para a saúde.
Para entender os perigos do consumo de carnes processadas, a coluna Claudia Meireles conversou com dois médicos, o gastroenterologista Bernardo Oliveira, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília; e Laura Mocellin, atuante no Instituto Nutrindo Ideais, em São Paulo, e pós-graduada em nutrologia.
De acordo com Laura, as carnes processadas são ricas em compostos chamados nitritos, que servem como conservantes para esses alimentos. “Também os tornam nocivos à saúde, tanto que essas carnes já foram associadas ao aumento do risco de câncer de intestino, mama e próstata”, frisa a médica.
O gastroenterologista acrescenta que durante o preparo das carnes processadas e embutidas, a exemplo do presunto e da carne de sol, há a produção de aminas heterocíclicas e de hidrocarbonetos, substâncias que podem ser cancerígenas.
“Quanto maior for o consumo desse tipo de carnes processadas e embutidas, maior é a relação com o câncer de intestino. Ou seja, passa a ser algo prejudicial ao órgão”, prossegue Bernardo Oliveira.
Pós-graduada em nutrologia e medicina ortomolecular, Laura abordou a questão da formação das aminas heterocíclicas. “Esses compostos aparecem durante o processo de grelhar, assar a carne ou fazer churrasco”, pontua. Ele emenda: “Também estão relacionadas ao aumento de estresse oxidativo e danos ao DNA.”
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