Médico Hussein Awada lista 7 alimentos pró-inflamatórios “perigosos”
Com clínica em SP, o médico tem pós-graduação em nutrologia e nutriendocrinologia. Hussein Awada explicou sobre alimentos pró-inflamatórios
atualizado
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Passados os excessos das festas de fim de ano, há quem tenha feito planos para mudar a alimentação a fim de deixá-la mais saudável no decorrer de 2023. No processo de readaptação das refeições, vale evitar alimentos pró-inflamatórios, considerados um veneno por “destruir ou perturbar as funções vitais” do organismo, conforme endossa o médico pós-graduado em nutrologia Hussein Awada.
À frente do Centro Clínico Awada, fixado em São Paulo, o médico também traz no currículo a pós-graduação em nutriendocrinologia.
Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, ele explicou o porquê dos alimentos pró-inflamatórios serem tão perigosos à saúde e quais itens devem ser excluídos do prato o quanto antes. Segundo o especialista, quando a saúde está em desequilíbrio, o corpo fica vulnerável ao surgimento de doenças.
Substâncias
“Alimentos que geram inflamação no organismo irão afetar a função fisiológica do corpo. Um dos sinais flogísticos é a perda do papel do órgão acometido. Por exemplo, se a tireoide está inflamada, irá parar de exercer o dever, fazendo com que o corpo desenvolva hipotireoidismo”, esclareceu Awada. Famoso na internet, o médico soma mais de 1,2 milhões de seguidores no Instagram.
Os alimentos pró-inflamatórios não dispõem do título negativo à toa. O especialista evidencia que os itens trazem na composição substâncias prejudiciais ao organismo, como glúten, lactose, caseína, conservantes, corantes, excesso de sódio, gorduras hidrogenadas e adoçantes artificiais, a exemplo do caramelo V, conforme atesta Awada: “Extremamente cancerígeno”.
Dos componentes danosos citados por Hussein Awada, as gorduras hidrogenadas são as que têm maior potencial de causar inflamação. “Essas substâncias agridem o corpo desde a mucosa do estômago até a parede intestinal, acessando o sangue e gerando uma reação imunológica que atinge os diversos órgãos”, reforça.
Impactos
Questionado se um órgão seria mais impactado que os demais pelos alimentos pró-inflamatórios, o expert argumentou a respeito de todo o organismo sofrer as consequências: “Isso ocorre pelo simples motivo de estarem conectados por meio da corrente sanguínea, que leva o oxigênio e nutrientes para o corpo ao mesmo tempo em que carrega consigo toxinas e antinutrientes”.
A pele não sai ilesa dos efeitos causados por uma alimentação rica em alimentos pró-inflamatórios. O envelhecimento da cútis costuma estar associado ao consumo das substâncias negativas, o mesmo vale para infertilidade feminina. “O corpo inflamado perde a sinergia hormonal e a saúde do sistema reprodutivo”, garante a mente à frente do Centro Clínico Awada.
Especialista em nutriendocrinologia, o médico lembra que o órgão que adoece por conta de inflamação é o elo fraco do corpo, da genética e da hereditariedade. “Chamamos de órgão de choque”, frisa. A longo prazo, os alimentos com substâncias capazes de afetar as funções vitais desencadeiam uma inflamação sistêmica de todo o organismo, desde os pés até o cérebro, conforme alega Awada.
Cansaço e esgotamento são apenas a ponta do iceberg das doenças relacionadas à ingestão excessiva dos alimentos pró-inflamatórios. “Integram o extenso rol pressão alta, diabetes mellitus, gordura no fígado, doenças autoimunes, problemas dermatológicos, alérgicos, respiratórios, gastrointestinais e no sistema nervoso central, como demência, Parkinson, Alzheimer, ansiedade e depressão”, elenca o profissional.
Alimentos
Preocupado para saber quais são os alimentos pró-inflamatórios? Descubra o que eliminar das refeições. O médico Hussein Awada também elaborou uma lista de ingredientes com propriedades anti-inflamatórias.
Prejudiciais
1. Açúcar refinado
2. Embutidos
3. Refrigerantes
4. Frituras
5. Doces
6. Transgênicos, como milho, soja e trigo
7. Fast foods
Benéficos
1. Cúrcuma-da-terra
2. Cacau
3. Canela
4. Limão
5. Vinagre de maçã
6. Verduras e legumes
7. Frutas
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