Médica de Harvard revela os 5 alimentos mais tóxicos para o cérebro
Uma Naidoo é médica com formação em Harvard. Ela é especialista em cérebro. A psiquiatra nutricional montou uma lista dos alimentos tóxicos
atualizado
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Médica especialista em cérebro da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Uma Naidoo destacou que determinados alimentos estão entre as opções capazes de favorecer a saúde do principal órgão do sistema nervoso. É o caso de folhas verdes, frutos do mar, nozes e vegetais coloridos.
Contudo, nem todos os alimentos beneficiam o funcionamento cerebral. Em entrevista ao site Make It, da emissora estadunidense CNBC, Naidoo explicou que alguns preparos podem ser tóxicos ao órgão. A expert em psiquiatria nutricional sugeriu evitar o consumo de cinco ingredientes se desejar manter a memória e o foco “afiados”. Confira!
1. Alimentos feitos com óleos de sementes industriais e processados
De acordo com a especialista em cérebro, os óleos altamente processados costumam ser extraídos da soja, milho, cártamo, canola, girassol e sementes de algodão, razão para trazerem na composição ácidos graxos ômega 6. Naidoo atestou que a substância provoca efeitos negativos no organismo.
“O consumo excessivo de ômega 6 pode fazer com que o corpo produza substâncias químicas que podem causar inflamação no cérebro. Se estiver salteando vegetais ou grelhando peixe ou carne, recomendo usar azeite ou óleo de abacate”, ressaltou a expert.
2. Alimentos com açúcares adicionados e refinados
Segundo a médica com formação em Harvard, o cérebro utiliza energia “na forma de glicose”, isto é, um tipo de açúcar, para “alimentar as atividades celulares”. Entretanto, um plano alimentar rico com a substância tende a prejudicar o órgão do sistema nervoso, afetando principalmente a memória.
“Não se esqueça que muitos alimentos saborosos também contêm açúcares adicionados ocultos, como molhos para massas comprados em lojas, ketchup, molhos para salada e até sopas enlatadas. Troque-os por itens caseiros feitos com ingredientes integrais”, aconselhou.
3. Alimentos ultraprocessados
Uma Naidoo explicou que um plano alimentar com exagero em alimentos ultraprocessados deixa a “saúde em perigo”. “Pode colocar você em risco de ter telômeros mais curtos — ou o ‘limite’ em nosso DNA. Apresentar essas estruturas mais longas tende a promover o envelhecimento celular saudável”, elucidou.
A médica expert em psiquiatria nutricional frisou que diminuir os telômeros contribui para o surgimento de doenças degenerativas “mais cedo na vida”. Ela orientou abolir das refeições alimentos ultraprocessados e refrigerantes. “Se você não consegue pronunciar um ingrediente ou não tem ideia do que seja, é melhor evitá-lo”, indicou.
4. Alimentos com adoçantes artificiais
Conforme enfatizou a especialista em cérebro, consumir alimentos com adoçantes artificiais sem valor nutricional pode aumentar as bactérias intestinais “ruins”. Naidoo salientou que esse efeito afeta “negativamente o humor”. Ela recomendou trocar as opções tóxicas por mel ou açúcar de coco.
“Esses adoçantes incluem sacarina, sucralose e stévia. O aspartame pode ser especialmente prejudicial e tem sido diretamente associado à ansiedade em estudos. Também causa oxidação, o que aumenta os radicais livres nocivos no cérebro”, garantiu a médica.
5. Alimentos fritos
A expert de Harvard sustentou que opções fritas ou com “aquela crostinha” crocante estão no topo do consumo de “alimentos reconfortantes”. Entretanto, prejudicam o cérebro. Para fazer as devidas considerações, Uma Naidoo abordou um estudo com 18 mil pessoas.
Pela pesquisa, os participantes com uma dieta rica em frituras tiveram notas menores em testes de memórias e cognição. A especialista receitou cortar os alimentos fritos e recorrer a versões assadas ou preparadas no vapor.
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