Faleceu, nesta quarta-feira (13/7), o ex-empresário da badalada Studio 54, Mark Fleischman, aos 83 anos.  Segundo o Mail Online, ele optou por morrer por suicídio assistido, na Suíça, após sofrer uma batalha de seis anos contra uma misteriosa doença neurológica que o deixou em estado vegetativo. Sua decisão de tomar a dose letal foi anunciada em junho, com a ajuda de um grupo suíço chamado Dignitas.

Preso em uma cadeira de rodas, Fleischman disse ao o The New York Times: “Eu não posso andar, minha fala está f***** e não posso fazer nada por mim mesmo. Minha esposa me ajuda a ir para a cama e eu não consigo me vestir ou calçar meus sapatos. Estou tomando uma saída suave. É a saída mais fácil para mim”.

Nascido e criado em Long Island, Mark formou-se na Escola de Administração Hoteleira de Cornell (EUA). Começou sua carreira como oficial da marinha no comando do Officer Club na base em Nova Jersey, antes de começar a abrir hotéis, restaurantes e boates na cidade de Nova York.

O lendário empresário da vida noturna assumiu a discoteca depois que seus primeiros proprietário, Ian Shrager e Steve Rubell, foram presos por fraude fiscal em 1980. Ele comemorou a noite de reabertura do clube enviando 5 mil convites na forma de uma pequena lâmpada chamando o público para o ‘reacendimento do Studio 54’. Os nova-iorquinos saíram em massa, tanto que mais de 10 mil pessoas apareceram na porta e o corpo de bombeiros teve que fechar o quarteirão inteiro, de acordo com informações do Mail Online.

Localizada em Manhattan, a boate foi inaugurada em 1977 e era um local de glamour, libertinagem, drogas e disco music. Sua fama ganhou as manchetes do mundo. Grupos como Village People, Donna Summer e James Brown faziam performances ao vivo.

Como proprietário do clube, Fleischman conviveu com artistas famosos, lendas do rock, magnatas dos negócios, estrelas de cinema e políticos poderosos. Grandes nomes, como Andy Warhol, Elizabeth Taylor, Mick Jagger, Grace Jones, Michael Jackson, Calvin Klein, Elton John, John Travolta, Brooke Shields, Tina Turner e o jogador brasileiro, Pelé frequentaram o espaço.

Em 1884, Mark vendeu o local para novos proprietários. O espaço chegou a funcionar apenas como casa noturna, mas não resistiu e fechou as portas em 1986.

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