Entreter as crianças nas férias requer criatividade, principalmente quando os pais continuam o trabalho nesse período. A Coluna Claudia Meireles escutou três mães cheias de estilo e dedicadas à maternidade para dar dicas de atividades aos pequenos durante o recesso escolar e descanso da família.

Duda Portella Amorim

A influencer Maria Eduarda Portella Amorim aproveita os dias de sol do Rio de Janeiro com o marido, Juliano Amorim, e o filho, João Guilherme, 1 ano e 2 meses, na residência da família em Angra dos Reis.

Mesmo grávida de sete meses, à espera do segundo filho, Duda não abre mão de curtir o primogênito. Um dos programas preferidos dele é ficar na piscina com os pais. “O João Guilherme nada desde os 2 meses de idade e ama ficar na piscina de casa fazendo alguns exercícios das aulas de natação”, conta.

Além da piscina, João Guilherme está começando a ter mais familiaridade com a praia. Agora que está maior, os pais incentivam que ele ande e brinque na areia. “Acho fenomenal essa idade deles. O contato com a água é primordial na primeira infância, período que vai do nascimento aos 6 anos”, avalia.

“Tudo o que envolve a natureza é muito bom para a educação do ser humano e, principalmente, para a formação da criança. O quanto os pais iniciarem isso, é melhor. Com segurança, é claro. Eles vão tendo mais intimidade com a água e isso é maravilhoso”, completou.

 

Mas a mamãe ressalta a importância de ter alguns cuidados, como o uso de proteção solar (com filtro solar e roupas com proteção UV), de boias e a supervisão de adultos.

Para quem está em Angra dos Reis, a influenciadora digital ainda sugere uma tarde na brinquedoteca no Hotel Fasano do município. “O hotel é kids friendly, com muitas opções para as crianças. Ele tem uma brinquedoteca incrível, supersegura, com monitores”, ressaltou Duda.

Ela almoçou e curtiu uma tarde no hotel com João Guilherme, a amiga Valéria Bittar e o filho dela, Paulo Henrique, ficaram hospedados no local em dezembro do último ano.

 

Gisele Padovan

Ser empresária e dona do próprio negócio requer jogo de cintura para conciliar o trabalho home office com os inúmeros chamados dos filhos ao longo do dia. Gisele Padovan é sócia-fundadora da startup Espichei – rede voltada à troca de experiências relacionados à gestação e maternidade – e sabe bem como é isso.

“O desafio por aqui é grande para conciliar o trabalho e resistir ao chamado de ‘quer brincar comigo?’, que surge infinitas vezes na porta do escritório, dito pela pequena Cecília, de 3 anos”, conta. Ela dá algumas dicas para quem vive a mesma situação.

A primeira é estipular um horário mais longo do que o habitual para dar atenção total à filha, realizando passeios e atividades juntas. “Largo o celular ou qualquer afazer e fico só com ela”, diz.

Ela se diz avessa a colocar as crianças em múltiplas atividades porque acredita que é nesse tempo de ócio que elas despertam a criatividade, inventando brincadeiras ou curtindo o “mundinho particular” da infância.

O passeio na papelaria é uma maneira de estimular essa criatividade e entreter. “Eu adoro papelaria e deixo ela escolher alguns materiais novos para fazer seus trabalhinhos em casa”, afirma. Em casa, a varanda se transforma no ateliê de Cecília. Tinta, cartolina e revistas velhas para fazer colagem viram obra de arte nas mãos de Cecília, enquanto a mãe fica no escritório.

Quando está com o marido, Igor Magalhães, Gisele investe nos jogos de tabuleiro. A risada é garantida. Os favoritos da família são: Lince, Pula Macaco, mímica e jogos da memória.

Cecília também é incluída nas tarefas cotidianas dos pais, como ir ao mercado. “Acho importante entenderem que as comidas não brotam no armário e participarem do processo. Levá-la na feira toda semana desde pequena ajudou muito a fazer com que sua comida favorita seja quiabo. Acredite se quiser”, brinca.

Para quem busca por uma atividade mais cultural, Gisele indica as apresentações gratuitas da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro às terças-feiras no Cine Brasília, na Asa Sul.

“Desde pequena levo a Cecília e coloco músicas clássicas para dormir, a seu pedido. Antes dela chegar em minha vida, eu nunca havia me interessado dessa forma por música. Como eles nos ensinam! As férias em casa podem ser surpreendentes para toda a família!”, finaliza.

Gabriela Valadão

Durante todo o ano, Gabriela Valadão, fundadora do Mom to Planner, administra a rotina dos quatro filhos: Ivo, 11 anos, Sofia, 10, Maria Fernanda, 5, e Enrico, 2. Para estas férias, ela abriu mão das tradicionais colônias do período para proporcionar um momento de reunião entre os irmãos.

“Eles têm idades diferentes e, durante o ano escolar, não conseguem passar tanto tempo juntos quanto eu gostaria. Preferi deixá-los em casa e procurar atividades em Brasília”, disse a influenciadora digital.

Em dias de sol, Gabriela opta por programas ao ar livre. Banho de piscina no clube e na casa da vovó Lili (dona Lilia) estão no topo da lista das crianças. Mas Gabriela tenta diversificar.

“Eles amam ir ao zoológico e fazer piquenique no parquinho da nossa quadra na Asa Sul”, garante.

Para a última opção, ela investe em um menu com palitinho de frutas e bolo, tudo feito com a ajuda das crianças. Uma boa maneira de ensiná-los a trabalhar em equipe.

Já nos dias chuvosos, a pedida é a sessão pipoca, sempre lembrando de revezar a escolha dos filmes para que todos possam opinar e se sentirem prestigiados.

Para incentivar a fantasia dos filhos, Gabriela organiza até festas de aniversário das bonecas. “É muito legal. Cantamos parabéns com bolo, brigadeiro e dança. É uma festa”, disse.

Outra dica de Gabriela é fazer lanches em lugares especiais para as crianças. Os preferidos das crianças são Quitinete Gourmet e Daniel Briand Pâtissier e Chocolatier. Eles já fizeram até roda de leitura na brinquedoteca do McDonald’s. Cada um leva um livro e as crianças trocam experiências.

Gabi também aproveita as férias para organizar os materiais escolares e roupas dos filhos. Ela faz questão da participação deles nesse momento. “Semana passada, separamos juntos roupas e brinquedos para doação. Eles podem se despedir do que foi deles, para não sofrer depois”, disse.

 

 

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