Lucas Gehre lança campanha para produção da 3ª edição das Quadradinhas
Desde 2010, o artista Lucas Gehre ilustra no projeto Quadradinhas temas diversos que vão desde situação engraçadas até abstratas
atualizado
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Quem na infância se lembra da sensação e até do cheirinho das histórias em quadrinhos? Embora algumas pessoas classifiquem as tirinhas impressas como “vintage”, há quem mantenha a tradição viva, inserindo essas histórias no meio digital e produzindo conteúdos criativos, carregados de reflexões sobre a vida cotidiana. Na capital federal, o artista Lucas Gehre é prova de que as ilustrações ainda fazem sucesso e causam impacto.
Em 2010, Lucas Gehre começou o projeto Quadradinhas, no qual ilustra temas diversos, abordando desde situações engraçadas até reflexões profundas e, por vezes, abstratas. Ele conta que o trabalho começou no meio digital, inicialmente em um blog, e logo migrou para as redes sociais. Hoje, a série conta com mais de duas mil tirinhas e atrai cerca de 80 mil seguidores para conferir as novidades publicadas.
“Comecei com as tirinhas para participar de um concurso de quadrinhos e ilustração. Depois de desenvolver uma confiança e um método bem sólidos, passei a produzir diariamente, e continuo produzindo”, comenta.
Apesar do início ter sido no digital, Lucas sempre sonhou em ver suas tirinhas em formato impresso. Em 2016, o objetivo se concretizou e, agora, ele está prestes a lançar a 3ª edição de Quadradinhas.
3ª edição das Quadradinhas
Para conseguir ter o novo volume em mão, o artista lançou uma campanha na plataforma de financiamento coletivo Catarse. “Eu publico o meu trabalho sem outras formas de suporte financeiro além do meu investimento próprio e do apoio dos meus leitores. Agora, estou com a campanha para realizar a nova re-edição, que só é possível com a interação direta com as pessoas que acompanham e leem esse trabalho”, conta.
De acordo com o autor, a nova impressão das Quadradinhas seguirá os mesmos moldes dos dois anteriores, com 200 páginas coloridas, reunindo as tirinhas na ordem em que foram produzidas e publicadas originalmente.
“Minha intenção com o projeto é promover reflexões sobre as possibilidades dos quadrinhos como um campo artístico, além de manter as experiências de leitura abertas e acolhedoras, convidando o público a se projetar nesse espaço, com suas interpretações únicas. Também me interessa a ideia de um método acessível, tanto para mim quanto para os leitores, criando quadrinhos que sirvam como um convite para que as pessoas produzam suas próprias narrativas”, conclui o artista.
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