Isabella Despujols recebe convidados em noite de vernissage no MAB
O mailing seleto de Claudia Salomão conferiu a mostra O fio que conecta, primeiro trabalho de Isabella Despujols exposto na capital
atualizado
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A noite da última terça-feira (7/11) marcou a vernissage de O fio que conecta, exposição da artista venezuelana Isabella Despujols. Ela, pela primeira vez, apresenta seu trabalho na capital da República.
Ao lado de sua representante, Jacqueline Shor, e da relações-públicas Claudia Salomão, Isabella recebeu um grupo seleto de convidados no Museu de Arte de Brasília (MAB) para conhecer a mostra.
Radicada em Lavras (MG), a artista trouxe à cidade um recorte de sua produção em pintura com acrílico e bordado, tendo como ponto de partida a Op Arte, a Arte Cinética e abstrações geométricas. As oito obras trazem uma mistura entre linha e tinta, resultando em imagens sutis e pulsantes.
Os trabalhos de O fio que conecta fazem parte de coleções privadas e de instituições públicas como o Instituto Inhotim (MG) e o FAMA Museu (SP).
Jacqueline Shor, representante da artista, explica à Coluna Claudia Meireles que o trabalho de Isabella enaltece tudo o que é feito com as mãos e “eleva o nível da arte”. “Quando você olha a obra de longe, ela parece uma pintura. Vale reiterar que a artista é formada em pintura. Mas ela também borda. E criou uma técnica única de bordado com um efeito cinético, mas que, ao mesmo tempo, a cada momento tem uma cor, uma nuance muito linda. Ela desenvolveu uma técnica própria, em que, na mesma obra, você sente várias sensações”, diz.
“Eu gosto muito dessas obras, ainda mais neste momento que estamos vivendo no mundo. Elas trazem alegria, e eu acho que a arte é para trazer alegria”, declara Jacqueline.
Isabella Despujols é graduada em Belas Artes pela Miami International University of Art and Design, EUA (2014) e bacharel em História da Arte pela Universidade de Palermo, Buenos Aires, Argentina (2020). A jovem conviveu com as obras de mestres latino-americanos da arte cinética e da Op Art, os venezuelanos Carlos Cruz-Diez e Jesús Rafael Soto, suas principais referências nas artes plásticas.
Ao expor em Brasília, a talentosa pintora se encontra “sem palavras” para descrever o quanto está empolgada com a mostra no MAB. “Ver o resultado, essa oportunidade de expor aqui, me faz sentir que estou mais do que no caminho certo”, conta à coluna.
“Recebi muitas mensagens, conheci pessoas maravilhosas, e isso é o que eu mais gosto na arte, essa possibilidade desse contato, dessa troca com o público”, fala a artista venezuelana.
O primeiro contato de Isabella com a arte foi com a pintura a óleo, e ela sempre trabalhou com muitas cores. “Acho que isso se deve por eu ter nascido em um país caribenho e ter morado perto da praia”, argumenta.
Outra peculiaridade evidente no trabalho da artista é a influência geométrica, o que tem muito a ver, segundo ela, com o fato de seus pais serem arquitetos. “A arquitetura era a minha primeira opção de curso na faculdade, mas eu quis ficar livre dentro do canva”, afirma ela.
Ao ser convidada para assinar o mailing do evento de inauguração, Claudia Salomão buscou conhecer a fundo o trabalho da artista e se viu encantada com todo o conceito. “São obras difíceis de se encontrar. É uma raridade ter uma artista que faça esse trabalho têxtil sendo tão nova, com uma perspectiva de futuro enorme”, pontua.
A RP, então, convidou um público específico para a vernissage, entre curadores, alunos, colecionadores e pessoas vinculadas ou que apreciem arte.
Confira os cliques:
Serviço:
Exposição O fio que conecta, de Isabella Despujols
Local: Museu de Arte de Brasília (MAB) – SHTN, trecho 1, Projeto Orla, pólo 3, lote 5 / Brasília – DF
Data: até janeiro de 2024
Visitação: de quarta a segunda, das 10h às 19h
Entrada: gratuita
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Texto de apresentação: Cinara Barbosa – curadora independente
Realização: Jackie Shor Projects
Apoio: Museu de Arte de Brasília (MAB)
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