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Harvard revela quanto tempo se exercitar por semana para viver mais

Sobre o estudo de Harvard, a coluna entrevistou o educador físico Vitor Vicente para explicar o impacto de se exercitar na longevidade

atualizado

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Westend61/Getty Images
Mulher fazendo boxe
1 de 1 Mulher fazendo boxe - Foto: Westend61/Getty Images

Quando os departamentos de pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelam uma importante informação sobre viver mais, os indivíduos tendem a colocá-la em prática por conta do prestígio da instituição. Dessa vez, foram listados números sobre o tempo adequado de exercício físico para garantir a longevidade.

Publicada em 2022 pela revista Circulation, a pesquisa realizada pelo Departamento de Nutrição de Harvard instruiu os adultos a dobrarem e até quadruplicarem a quantidade mínima de atividade física recomendada para o período de uma semana. A investigação concluiu que aumentar os minutos semanais de exercício reduz o risco de morte.

Foto colorida de homem correndo - Metrópoles
A quantidade de exercício físico praticado ao longo de uma semana contribui com a longevidade

Atualmente, a American Heart Association, dos EUA, orienta que os adultos pratiquem 150 minutos por semana de atividades aeróbicas de intensidade moderada e, também, 75 minutos de exercícios aeróbicos vigorosos. A organização norte-americana associada à saúde cardiovascular aconselha combinar práticas.

Entretanto, o estudo de Harvard indicou ultrapassar a meta mínima semanal estabelecida. Quem almeja viver mais, deve aumentar o tempo dos exercícios moderados, a exemplo da musculação e caminhada.

Pela pesquisa, um indivíduo adulto precisa fazer de 300 a 600 minutos de atividade física semanalmente para diminuir o risco de morte em 26% a 31%.

Foto colorida de mulher levantando halteres na cor laranja - Metrópoles
Dobrar ou quadruplicar os minutos de atividade física semanal ajuda a reduzir o risco de morte

Essa faixa percentual está relacionada a quem não praticou atividade física moderada a longo prazo. As pessoas que cumpriram a meta da semana apresentaram um risco de morte maior do que as dobraram a quantidade de minutos de exercício durante uma semana. O índice ficou entre 20% e 21%.

O estudo avaliou um grupo que praticava de 150 a 300 minutos de exercícios vigorosos, como ciclismo, corrida e natação. Esses indivíduos diminuíram o risco de morte em 21% a 23%. Quem manteve o limite mínimo, o risco de morte foi 19% menor. O departamento de Harvard fez a pesquisa com pessoas com idade em torno de 66 anos.

Foto colorida de mulher e homem correndo enquanto conversam - Metrópoles
O estudo de Harvard foi realizado com pessoas em torno dos 66 anos de idade

Avaliação do especialista

Para entender o impacto da prática de exercícios na longevidade, a coluna Claudia Meireles conversou com o educador físico Vitor Vicente. O profissional ressalta que os exercícios não atuam só em benefício do “físico propriamente dito”, mas também contribuem com a saúde psicológica.

“A atividade física é fundamental, pois ajuda muito no fator psicológico, por isso, é recomendada para pessoas com quadro inicial de demência e Alzheimer, por exemplo. Vai muito além do ganho corporal”, salienta Vitor. Ele argumenta sobre a prática de exercícios físicos tornar “a pessoa funcional para que consiga e tenha mobilidade até o fim da vida.”

“O músculo, que é fortalecido e trabalhado, protege a articulação de uma forma que ela consiga exercer sua função até o fim da vida”, explica o profissional sobre manter o hábito de fazer atividade física ao longo da vida. Questionado a respeito de qual é o melhor exercício para conquistar os benefícios da longevidade, ele aponta a musculação.

Homem idoso faz musculação em academia - Metrópoles
A musculação é o exercício indicado pelo educador físico Vitor Vicente para ajudar na longevidade

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