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Harry sofre golpe e pode perder papel real após deixar o Reino Unido

A escolha de Harry de se mudar do Reino Unido pode fazer com que o duque de Sussex perca um importante papel real

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Foto colorida de mulher parda, com a mão no cabelo, ao lado de homem ruivo. Eles estão em pé e perto de pessoas que seguram a bandeira do Reino Unido - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher parda, com a mão no cabelo, ao lado de homem ruivo. Eles estão em pé e perto de pessoas que seguram a bandeira do Reino Unido - Metrópoles - Foto: Anwar Hussein/WireImage/Getty Images

Ao lado da esposa, Meghan Markle, o príncipe Harry resolveu abdicar dos cargos no alto escalão da realeza, em março de 2020. Com a decisão, o casal deixou o Reino Unido para morar nos Estados Unidos. Entretanto, a escolha de se mudar para o país norte-americano pode fazer com que o duque de Sussex perca um importante papel real, conforme destacou o portal Express em um artigo.

O príncipe Harry é um dos quatro conselheiros de Estado da rainha. De acordo com a lei britânica, os integrantes dessa associação devem ser o cônjuge do monarca reinante e as quatro pessoas seguintes na linha de sucessão ao trono. Todos devem ter mais de 21 anos. Atualmente, os postos estão ocupados pelos príncipes Charles, Andrew, William e Harry. O marido de Elizabeth morreu em abril.

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Apresentadora do podcast Gert’s Royals, a especialista real Gertrude Daly destacou que Harry deverá ser removido do papel de conselheiro em questão de anos. Segundo a lei britânica, ele pode perder o status de domiciliado no Reino Unido e ficar inelegível para o cargo.

“A lei do Reino Unido afirma que você perde o status de domiciliado se deixar o Reino Unido e não for residente no país por seis anos fiscais”, frisou Gertrude Daly. Ela acrescentou ao ponto de vista: “Isso não é uma regra real, mas uma lei do Reino Unido que se aplica a todos”. Na avaliação da especialista, o príncipe não precisa ser removido do papel na atualidade, pois ficará inelegível de “qualquer maneira”.

Príncipe Harry e Meghan Markle
Os duques de Sussex abdicaram dos cargos reais em março de 2020

Daly ressaltou que a substituição deve acontecer se o duque de Sussex não retornar ao Reino Unido em um determinado período de tempo. “Um dos requisitos para ser conselheiro de Estado é ter domicílio no Reino Unido. Daqui a quatro anos, o príncipe Harry será inelegível para ser conselheiro de Estado e seu lugar irá para o próximo adulto na linha de sucessão”, enfatizou a apresentadora.

Dependendo de quem será o monarca reinante, o posto poderá ser sucedido por uma das primas de Harry, as princesas Beatrice e Eugenie.

Príncipe Harry com Eugenie e Beatrice
Harry com as primas Eugenie e Beatrice, filhas de Sarah Ferguson

Príncipe Andrew

Uma explicação sobre a função está detalhada no site do Palácio de Buckingham: “No caso de a rainha não poder exercer as suas funções oficiais como soberana temporariamente, devido a doença ou ausência no exterior, dois ou mais conselheiros de Estado são nomeados por cartas patentes para agir no lugar de sua majestade”.

A especialista real Gertrude Daly explica que tecnicamente apenas dois conselheiros de Estados são obrigados a substituir a rainha, no caso, os príncipes Charles e William. Na avaliação dela, Harry e Andrew estão cortados da missão por não terem mais deveres com a realeza. Vale lembrar que o Duque de York deixou a vida pública por acusação de abuso sexual.

“Embora os príncipes Andrew e Harry não sejam mais membros da realeza, não precisamos nos preocupar com eles sendo conselheiros de Estado. Primeiro, os conselheiros de Estado são usados apenas para deveres constitucionais do soberano, nos quais há muito poucas situações que a rainha é constitucionalmente obrigada a agir”, salientou a expert.

Meghan Markle, príncipe Charles e príncipe Harry
Meghan Markle, príncipe Charles e príncipe Harry

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