Harry “machuca” a família real por querer vingança, explicam experts
A escritora Camilla Tominey ressaltou que o príncipe busca vingança e aproveita o espaço em entrevistas para criar muitas polêmicas
atualizado
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Os especialistas reais estão ensandecidos com os últimos comentários de Harry a respeito da realeza britânica. Ao tomarem conhecimento das declarações do duque de Sussex, os experts se manifestaram na mídia e expuseram seus pontos de vista. Autora de biografias sobre a rainha Elizabeth II, princesa Diana e Kate Middleton, Camilla Tominey ressaltou que o príncipe busca vingança e aproveita o espaço das entrevistas para criar as polêmicas.
Ao jornal The Telegraph, a escritora destacou que Harry não aprendeu as lições de vida deixadas pela falecida mãe, a princesa Diana, ao expor roupa suja na televisão. A especialista afirmou que a família real tem ficado mais popular. O motivo? As alegações incendiárias do duque de Sussex. Na quinta-feira (20/5), foi ao ar a entrevista do príncipe ao The Me You Can’t See, programa sobre saúde mental comandado por Oprah Winfrey.
Na atração da Apple TV+, Harry abriu o jogo sobre traumas vividos desde a infância. Além de revelar que se envolveu com drogas e álcool para curar a morte da mãe, em 1997, ele queixou-se da criação fria e distante do pai, o príncipe Charles, e acusou a realeza de negligência total enquanto estava sendo perseguido pela mídia. Uma das falas mais impactantes do duque de Sussex foi sobre a descoberta dos pensamentos suicidas da mulher, Meghan Markle.
“Embora não haja dúvidas sobre as nobres intenções de Harry em querer aumentar a conscientização a respeito de saúde mental, não vamos nos enganar aqui, como Diana decidindo divulgar sua roupa suja na BBC. Este é um homem em busca de vingança”, escreveu Camilla Tominey ao The Telegraph. Ela completou: “Ao tentar falar sua verdade, ela está repetindo o erro de desperdiçar popularidade para anular o placar”.
Vale lembrar que em 1995 a princesa Diana concedeu uma entrevista explosiva ao programa Panorama, da BBC. Na semana passada, o juiz Lord Dyson concluiu que o jornalista Martin Bashir armou e pressionou a mãe de Harry e William para participar da atração de TV. Mais de 23 milhões de pessoas assistiram à edição. Após o bate-papo ser transmitido, Lady Di se divorciou formalmente do então marido, Charles.
Diana morreu em um acidente de carro, em 1997, enquanto era seguida por repórteres. “Ao continuar a atiçar as chamas da publicidade com sua autopiedade e, às vezes, retórica rancorosa, Harry mostra que na verdade não aprendeu nada com a experiência da mãe”, defendeu a escritora de livros de integrantes da realeza. Em março, o príncipe e a mulher, Meghan, estremeceram a realeza na entrevista bombástica dada à Oprah. O casal acusou um parente de racismo e, novamente, o duque de Sussex criticou o pai.
Enquanto Camilla Tominey manifestou a opinião ao The Telegraph, o ex-mordomo da princesa Diana Paul Burrell elencou pontos do abismo entre a realeza e o casal Sussex à revista Closer. Na avaliação do ex-funcionário, Meghan é a única pessoa que pode impedir o marido de “machucar” a família real. Ele trabalhou com Lady Di por uma década e conheceu Harry, que à época tinha 3 anos.
À publicação Burrell descreveu que Harry está mudado: “Não o reconheço agora. Ele se tornou o centro de seu próprio mundo. Ele está machucando sua família e dizendo coisas das quais acho que realmente se arrependerá”. O ex-mordomo disse que o caçula do príncipe Charles está sob o efeito da mulher: “Ele foi cegado por Meghan, por sua beleza e por este mundo de Hollywood”.
O ex-mordomo elogiou Meghan por incentivar o marido a buscar ajuda para tratar os problemas psicológicos, entretanto, Paul Burrell acredita que futuramente o peso das entrevistas “prejudiciais” irá recair sob Harry. “Meghan o encorajou a fazer terapia e mudar sua maneira de pensar, mas acho que ele ficará quebrado quando tudo isso parar e perceber o que fez”. Pais de Archie, de 2 anos, os duques de Sussex estão à espera do nascimento da filha.
O casal Sussex renunciou aos cargos no alto escalão da realeza em 2020. Após a abdicação, Meghan e Harry decidiram deixar o Reino Unido. Primeiramente, instalaram-se no Canadá e, em seguida, foram de vez para os Estados Unidos. A família vive em uma mansão milionária em Santa Bárbara, em Los Angeles. Em abril, o príncipe retornou ao país de origem para participar do funeral do avô paterno, Philip. A volta foi marcada por tensões familiares, segundo publicou a mídia.
Mais polêmica
Antes de romper com a família real, Harry e Meghan orquestravam a fundação filantrópica Sussex Royal. Em julho, a Republic denunciou o casal, além da instituição social deles e dos duques de Cambridge, príncipe William e Kate Middleton. Na ocasião, alegaram “utilização inadequada dos fundos de caridade, conflitos de interesse e falta de independência”.
Na terça-feira (25/5), a Comissão de Caridade inocentou a Sussex Royal de transferir ilegalmente quase 300 mil libras, o equivalente a R$ 2,2 milhões. O órgão regulamentador concluiu que todas as movimentações financeiras eram lícitas, mas também verificou que houve erros na hora de documentar de forma adequada as despesas legais e administrativas. Os curadores da instituição explicaram que a decisão de encerrar as funções sob circunstâncias difíceis e inesperadas atrapalhou o trabalho.
Depois de renunciarem aos ofícios seniores na realeza, os duques de Sussex precisaram finalizar o trabalho com a instituição filantrópica um ano após ter sido fundada. Ao saber da decisão, um porta-voz de Meghan e Harry emitiu o seguinte comunicado: “Estamos satisfeitos que a Comissão de Caridade tenha confirmado o que sabíamos desde o início: a MWX Foundation, anteriormente Sussex Royal, cumpriu totalmente com a lei de caridade do Reino Unido em seu tratamento e transferência de fundos e subsídios”.
Diante do resultado das apurações, um colaborador da Republic afirmou ter errado em não contatar diretamente os responsáveis pelas fundações envolvidas, a Sussex Royal e a Willian and Kate’s Royal Foundation. “Pedimos desculpas sem reservas às instituições de caridade e, pessoalmente ao duque de Sussex, por nossas ações e os danos públicos que foram causados como resultado das reivindicações falsas amplamente divulgadas.”
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