Harry faz aniversário. 5 fatos que abalaram o último ano do príncipe
Ao fazer uma avaliação dos últimos 12 meses da vida de Harry, a coluna notou que o duque de Sussex enfrentou episódios conturbados
atualizado
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Duque de Sussex e caçula do rei Charles III, o príncipe Harry celebra mais um ano de vida nesta quinta-feira (15/9). Ele faz 38 anos em um momento um tanto quanto difícil para a realeza britânica. Hoje, completa-se uma semana que a rainha Elizabeth II morreu, aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia. As turbulências na vida do neto da majestade e marido de Meghan Markle, no entanto, não começaram da noite para o dia.
Ao fazer uma avaliação dos últimos 12 meses da vida de Harry, a Coluna Claudia Meireles notou que o pai de Archie e Lilibet Diana enfrentou momentos delicados. Confira cinco deles a seguir!
1. Morte da rainha Elizabeth II
Em turnê pela Inglaterra e Alemanha, Harry e Meghan, moradores dos Estados Unidos desde 2020, visitaram instituições de caridade “próximas de seus corações”. O casal mal sabia que seria surpreendido com a morte da rainha Elizabeth II na quinta-feira (8/9). A monarca estava em Balmoral, enquanto os duques de Sussex se preparavam para participar da abertura do evento Well Child Awards, em Londres. A ex-atriz de Hollywood iria discursar na premiação.
A princípio, um porta-voz do Palácio de Buckingham comunicou que a rainha estava “sob supervisão médica”. Com a notícia, Harry viajou às pressas da capital inglesa para a Escócia, porém, não chegou a tempo de se despedir da avó paterna. Segundo o portal britânico Express, ele desembarcou no aeroporto mais próximo uma hora e meia depois da confirmação do falecimento.
2. Pressão para publicar livro
Em julho de 2021, foi descoberto que o príncipe Harry assinou um acordo com a editora Penguin Random House para lançar um livro sobre os altos e baixos de sua vida. Diante de todas as polêmicas em que ele e Meghan Markle se envolveram nos últimos tempos, há uma preocupação de que as revelações íntimas e sinceras alimentem mais problemas com o resto da realeza.
Uma data ainda não estava definida para o lançamento, mas Tom Bower , biógrafo real acredita que poderia sair em novembro, o que foi negado por uma fonte próxima ao príncipe. Com a morte da rainha, o livro pode chegar às prateleiras apenas em 2023, para que ele possa acrescentar informações sobre o momento triste pelo qual está passando, acredita o The Sun.
Durante uma aparição surpresa em uma partida de polo em agosto do ano passado, o duque de Sussex anunciou que US$ 1,5 milhão dos lucros serão doados a instituições de caridade.
3. Tretas com empregadores
Sem receber salário e patrocínios reais, Harry teve de firmar acordos com grandes empresas para se sustentar. Ele assinou contratos com a Netflix, o Spotify e a Penguin Random House, editora que publicará o livro de memórias do príncipe. Entretanto, a falta de conteúdo quase fez as duas gigantes do streaming colocarem um ponto-final no trato feito com o casal. Com as recentes movimentações da dupla, entretanto, os pactos continuam firmes e fortes.
Harry também foi pressionado a rescindir o acordo com a Netflix. Em novembro, especialistas reais pediram que o neto da rainha Elizabeth II “rasgasse” o trato com a plataforma por causa da representação da princesa Diana no seriado The Crown.
Autora de biografias a respeito dos membros da dinastia Windsor, Angela Levin defendeu a tese de que a família deveria vir em primeiro lugar na vida do duque de Sussex: “Harry permaneceu em silêncio absoluto sobre a Netflix. Ele deveria romper o acordo e defender sua mãe”. A escritora acrescentou, em entrevista ao The Mirror: “O que é mais importante? Dinheiro ou defender a mãe? É surpreendente que ele não consiga encontrar voz nisso”.
4. Problemas em casa
Em agosto, o casal ficou em alerta após o flagra de um puma, também conhecido como onça-parda, rondar a região californiana de Montecito, local em que vive a família Sussex. De acordo com o portal britânico The Sun, Harry e Meghan foram informados de que precisavam proteger a mansão onde moram contra possíveis ataques do animal. Para comprar a propriedade, o casal desembolsou US$ 19,9 milhões, o equivalente a R$ 80 milhões, em cotação da época.
Famoso por abrigar várias celebridades — como Ashton Kutcher, Natalie Portman e Oprah Winfrey —, Montecito foi o recanto escolhido por Harry e Meghan após a saída da realeza. Eles mal sabiam que o reduto iria dar bastante dor de cabeça. Sem contar o medo de se depararem com o puma e outros animais, os duques de Sussex tiveram a mansão quase invadida duas vezes em 12 dias. No período em questão, a polícia atendeu a dois chamados, um em 19 de maio. O outro, no dia 31 do mesmo mês.
5. Briga por segurança
Em janeiro, Harry entrou em um embate contra o governo britânico e a família real. O motivo do conflito? Ele queria segurança privada enquanto estivesse em viagens pelo Reino Unido. Em um documento, o príncipe alegou se sentir “inseguro” no país, razão para pagar pela própria proteção e, também, da esposa e dos dois filhos. Como renunciaram aos cargos do alto escalão da Coroa britânica, os duques de Sussex ficaram sem a equipe de defesa policial financiada pelos contribuintes.
A polêmica começou com o fato de o príncipe querer que o país custeasse a proteção policial particular enquanto ele estivesse pelo Reino Unido. O Ministério do Interior, entretanto, não autorizou o financiamento. Diante do entrave, o duque de Sussex solicitou uma revisão judicial contra a decisão do governo e sugeriu de pagar pela equipe de seguranças. Na avaliação de Harry, retornar ao local sem a salvaguarda policial seria “um risco pessoal muito grande”.
“O príncipe Harry herdou um risco de segurança ao nascer, por toda a vida. Ele continua em sexto na linha de sucessão ao trono, cumpriu duas missões de combate no Afeganistão e, nos últimos anos, sua família foi submetida a ameaças neonazistas e extremistas bem documentadas”, disse uma fonte à época. Avó de Harry, a rainha Elizabeth II negou ter de financiar os custos do neto.
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