Harry cria guerra contra a realeza por querer segurança no Reino Unido
Em um documento, Harry alegou que está em exílio por ser “inseguro” para ele, a esposa, Meghan Markle, e os filhos visitarem o Reino Unido
atualizado
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A coluna Claudia Meireles avisou aos fãs da família real que o príncipe Harry prometia dar fortes emoções aos parentes em 2022. O duque de Sussex iniciou uma nova guerra contra a realeza e o governo britânico. Desta vez, ele ameaçou levar ao tribunal a falta de proteção dada a ele enquanto estiver no Reino Unido. Em um documento, o neto da rainha alegou que está em exílio por ser “inseguro” para ele, a esposa, Meghan Markle, e os filhos visitarem o país.
No documento, Harry sustenta a tese de que pagar pela própria segurança não é suficiente para garantir a defesa e a privacidade da família Sussex no Reino Unido. A polêmica começou com o fato de o príncipe querer que o país custeie proteção policial particular enquanto ele lá estiver; o Ministério do Interior, entretanto, não autorizou o financiamento. Diante do entrave, o duque de Sussex solicitou uma revisão judicial contra a decisão.
Vale lembrar que, atualmente, os duques de Sussex moram na cidade californiana de Santa Bárbara. Eles perderam a proteção policial financiada pelos contribuintes após abdicarem dos cargos no alto escalão da Coroa britânica, em 2020.
Segundo um representante do casal entrevistado pelo The Mirror, Harry e Meghan pagam pessoalmente uma equipe de seguranças privados para cuidar de sua família, o que inclui os filhos, Archie e Lilibet Diana.
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No documento, o príncipe explicou não acreditar que o Reino Unido é um lugar seguro para si e sua família sem a proteção fornecida e paga pelo governo. Na avaliação de Harry, retornar ao país sem a salvaguarda policial seria “um risco pessoal muito grande”. Ele argumentou também que a equipe de seguranças sediada nos EUA não tem acesso à inteligência do Reino Unido, ou seja, mais um ponto a ser revisto, conforme frisou.
Em entrevista ao portal The Mirror, um representante do duque de Sussex defendeu: “O príncipe Harry herdou um risco de segurança ao nascer, por toda a vida. Ele continua em sexto na linha de sucessão ao trono, cumpriu duas missões de combate no Afeganistão e, nos últimos anos, sua família foi submetida a ameaças neonazistas e extremistas bem documentadas”. Avó de Harry, a rainha Elizabeth negou ter de financiar os custos.
De acordo com o The Mirror, Harry ficou preocupado com relação a própria segurança em solo britânico após a inauguração da estátua da mãe, a princesa Diana, em julho. O carro onde o duque de Sussex estava chegou a ser perseguido por fotógrafos.
Ex-chefe da unidade de proteção real da Scotland Yard, Dai Davies afirmou ao The Mirror que Harry tem “inflamado” os problemas: “Realmente, não precisa ser tão preocupante. Se houvesse uma ameaça credível adequada ao príncipe e à sua família, a polícia tomaria as medidas apropriadas”. No ponto de vista do ex-oficial, os duques de Sussex precisariam de uma equipe de 20 seguranças, se ficarem por um longo tempo no Reino Unido.
Eventos importantes
A imprensa especula que o ano de 2022 deverá ser badalado para o príncipe.
Em abril, Harry deverá participar do memorial em homenagem ao avô, o príncipe Philip. A solenidade marca um ano da morte do duque de Edimburgo. Também está previsto que o duque de Sussex compareça à abertura dos Jogos Invictus de 2021, em Haia, na Holanda. O evento precisou ser adiado por conta da pandemia. Fontes também confirmaram que Harry e Meghan presenciarão as comemorações do Jubileu de Platina da rainha, em junho.
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