Harry atirou no próprio pé com “batalha invencível” contra a realeza
Comentarista real Robert Taylor sustenta a tese de que Harry e Meghan deram um “tiro no próprio pé” na briga contra a família real
atualizado
Compartilhar notícia
Desde que tomaram a decisão sem precedentes de renunciar aos postos na monarquia britânica, Harry e Meghan passaram a fazer revelações bombásticas sobre viver na família real. A onda de críticas do casal contra os parentes começou em março em uma entrevista concedida à Oprah Winfrey. Eles têm criticado fortemente a Coroa, enquanto os integrantes da instituição se recusam a ceder aos ataques e se mantêm unidos. O comentarista real Robert Taylor sustenta a tese de que os duques de Sussex deram um “tiro no próprio pé” com esse comportamento.
Alegações de racismo, negligência contra problemas de saúde mental e fim do auxílio financeiro foram algumas das declarações polêmicas ditas pelo casal Sussex. Diante das afirmações citadas na conversa com Oprah, a família real divulgou um breve comunicado de que as alegações eram “preocupantes”. O príncipe William rebateu o irmão e a cunhada ao dizer que os membros da realeza não eram “racistas”.
Análise
Ao The Telegraph, Robert Taylor analisou o cenário do conflito entre realeza e duques de Sussex. Segundo o expert, Harry e Meghan estão travando uma batalha de relações públicas invencível contra a gigante e antiga estrutura da família real britânica. “A realeza não apenas tem mil anos de história e apoio arraigado na Grã-Bretanha, mas também tem mais dinheiro e pessoal para cuidar de suas relações públicas, toda uma estrutura para se proteger”, sustentou o especialista.
Na avaliação de Taylor, os duques de Sussex deveriam se concentrar em obter o suporte de saúde mental que precisam em vez de atacar a realeza pelas laterais: “Algo que aprendemos nos últimos meses é que Harry e Meghan sofreram golpes significativos em sua saúde mental. No caso de Meghan, o suicídio já foi mencionado. Independentemente de quão privilegiados e ricos possam ser, eles têm minha total simpatia”.
O comentarista acrescentou ao raciocínio. “Mas em vez de se concentrarem em obter a ajuda de que obviamente precisam, eles parecem estar gastando energias em travar uma batalha de relações públicas invencível. Os Windsors contra os Sussex? Pelo amor de Deus, é Real Madrid contra Ashby-de-la-Zouch [cidade do condado inglês de Leicestershire]”, brincou Robert Taylor ao The Telegraph. Para o especialista, a recusa da rainha Elizabeth II em apoiar o neto na briga com a BBC mostra um “ponto de virada”.
Sussex x BBC
De acordo com o The Mail on Sunday, a rixa entre os duques de Sussex e a BBC começou quando jornalistas dos Estados Unidos favorecidos por apoiadores de Meghan e Harry contaram que o casal havia “pedido permissão” à rainha para nomear a filha de Lilibet. O nome era o apelido de infância da rainha Elizabeth II, sendo usado apenas por alguns parentes, como a irmã, a princesa Margaret, e o marido, o príncipe Philip.
Ao contrário do que foi noticiado pela imprensa norte-americana, um informante do Palácio de Buckingham contou que Harry chegou a conversar com a avó, a rainha Elizabeth, sobre o nome da criança em tom de “revelação, não de pergunta”. A informação atesta uma reportagem publicada pela BBC a respeito do assunto. Segundo um mensageiro da Coroa britânica, o duque de Sussex não perguntou à monarca se tinha alguma objeção à escolha do nome.
Ao saberem do teor da reportagem da BBC, Harry e Meghan instruíram um porta-voz a contestar a história publicamente: “O duque [de Sussex] falou com a família antes do anúncio. Na verdade, sua avó foi o primeiro membro a quem ligou. Durante essa conversa, ele compartilhou a esperança de nomear a filha Lilibet em sua homenagem. Se ela não tivesse apoiado, eles não teriam usado o nome”.
Abismo
De acordo com o portal Express, Harry e Meghan ameaçaram a BBC com uma ação legal e rotularam a reportagem sobre o nome de Lilibet de “falsa e difamatória”. No cenário do conflito, a rainha se recusou a defender publicamente o lado do neto. Segundo Robert Taylor, a decisão de Elizabeth é de “cair o queixo”. “Isso marca uma nova baixa nas relações entre os Sussex e a realeza em geral”, reforçou o comentarista.
Taylor acredita que a rainha optou por não tomar o partido de Harry porque o neto e a mulher, Meghan Markle, abandonaram o mantra da dinastia Windsor de “nunca reclamar, nunca explicar”. Em vez de seguirem o conselho, os duques de Sussex preferiram espalhar histórias para a mídia em uma tentativa de compartilhar o próprio lado da história. “Não acabou muito bem para Harry. O que isso fez por ele? Respeito público em queda e um abismo cada vez maior com os familiares”, garantiu o expert.
Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.