Gustavo Prata estreia em Brasília com mostra na Galeria Karla Osorio
O lançamento da mostra foi nesse sábado (18/5) e reuniu amantes da arte para conferir 27 obras do artista, pela curadoria de Allan Yzumizawa
atualizado
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Nesse sábado (18/5), a estimada Galeria Karla Osorio, no Lago Sul, abriu as portas para receber, pela primeira vez, a mostra de arte solo de Gustavo Prata. A vernissage foi marcada por um brunch sofisticado que reuniu amantes da arte para conferir 27 obras, em sua maioria inéditas, selecionadas pelo curador Allan Yzumizawa.
Os presentes puderam conferir um pouco do universo criativo de Gustavo, percorrendo as salas da galeria, como também passeando pelos jardins do espaço. Na exposição intitulada Para Além do Objeto, Gustavo conta que usou diversas técnicas, como desenho, colagem e esculturas em alumínio, para retratar o que ele percebeu durante o período de 2019 até pouco antes de sua primeira exibição na capital.
“Eu me apropriei, principalmente, de materiais industrializados para conseguir transmitir um pouco da realidade que me cerca. Eu usei os jornais que eu lia, as embalagens que eu consumia ou, então, as referências que eu via enquanto passeava por São Paulo e tentei desintegrá-los e reintegrá-los descompondo as linhas retas”, explica.
Para o artista, a tentativa de dar sinuosidade as linhas retas foi uma forma, encontrada por ele, de transformar os aspectos artificiais em elementos da natureza. “As peças exibidas na mostra foi uma forma de assimilar as coisas que cercam a minha vivência. São produtos que acabam revelando aspectos sobre nós mesmos. Quantos produtos, quanto a gente consome eles, não acabam consumindo a gente também?”, reflete.
Para dar corpo a exposição, Gustavo residiu em Brasília por aproximadamente um mês. Durante o tempo de produção e processo criativo, ele foi acompanhado pelo crítico de arte Allan Yzumizawa, que também assina a curadoria da mostra.
“O artista visual Gustavo Prata, viveu e cresceu em ambiente paulistano, imerso nos fluxos urbanos que invadem seu cotidiano. Tais experiências, não refletem diretamente a cidade, mas talvez seu sintoma; isso porque, muitas de suas produções, não buscam representar a monotonia das linhas retas e geométricas encontradas pelos cantos da paisagem, mas atribuir espíritos aos objetos do cotidiano, como um contra-argumento às sensações vivenciadas na cidade”, reflete o curador Allan Yzumizawa.
Confira detalhes da exposição Para Além do Objeto, pelo olhar de Igo Estrela:
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