Guerra de irmãos: futuro de Andrew é incerto no reinado de Charles
Filho da rainha, Andrew está em oitavo lugar na linha sucessória do trono. Os títulos reais dele foram retirados
atualizado
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Enquanto os membros da família real estão em luto pela morte da matriarca, a rainha Elizabeth II, especialistas em assuntos da realeza decidiram analisar o futuro de príncipe Andrew. Em oitavo lugar na linha de sucessão ao trono, o filho predileto da falecida majestade provavelmente não voltará a vida real pública, conforme os experts batem o martelo.
Detentor do título de duque de York, Andrew tem envergonhado a família real britânica e estado mais distante dos holofotes nos últimos anos, após ser acusado por abuso sexual de menor de idade e envolvimento com o pedófilo Jeffrey Epstein. A vítima do príncipe foi Virginia Giuffre, atualmente com 39 anos. Em janeiro, Elizabeth retirou os títulos militares e patrocínios reais do terceiro filho, fruto do casamento com o príncipe Philip.
Com o rei Charles III assumindo a Coroa britânica, ficará nas mãos dele as futuras decisões da família real. Contudo, de acordo com estudiosos entrevistados pelos jornais Daily Mail e pelo The National, a exclusão de Andrew evitaria que o atual monarca e o futuro, o príncipe William, enfrentem duras críticas caso permitam o retorno de Andrew à realeza.
O autor Robert Jobson enfatizou que o primogênito de Charles, o príncipe William, cortou todos os laços com o tio. De acordo com o Daily Mail, informantes revelaram que Andrew era visto pela rainha como “o sobressalente, se referindo ao sentimento que ela tinha depois de criar o herdeiro”. Inclusive, ele era bem humorado e a fazia rir.
O escritor real Phil Dampier afirmou ao tabloide: “O príncipe Andrew ficou devastado com a morte da rainha porque ele sempre foi seu filho favorito. Embora estivesse em desgraça por causa de seu envolvimento no escândalo de Jeffrey Epstein, ele ainda a via mais em particular do que seus irmãos.”
Eles moravam perto e se viam quase diariamente. Ele a apoiou quando ela estava mais frágil e sempre a visitava. Havia um vínculo inquebrável entre eles e a rainha deve ter ficado arrasada quando o nome dele foi arrastado para a lama. Andrew só tinha que culpar a si mesmo, é claro, e é difícil sentir simpatia por ele, mas como mãe ela sempre o apoiou
Phil Dampier, especialista em assuntos da dinastia Windsor
Diante do escândalo, Elizabeth precisou “expulsar” o filho do núcleo sênior da realeza. Fontes do Palácio de Buckingham garantem que a decisão não veio por vontade própria da família real, mas sim por pressão. Outro mensageiro confidenciou ao Daily Mail, na época, que a rainha e os conselheiros da monarquia não seguiram o mesmo protocolo de saída, feito pela monarca com Harry e Meghan Markle, os duques de Sussex.
Nos meses seguintes, o duque de York, protagonizou manchetes ao ser flagrado pela 1ª vez após “resolver” acusação de abuso sexual. Até então, Andrew está ausente do radar desde 15 de fevereiro, quando firmou um acordo com a Virginia Giuffre, que o acusou de abuso sexual quando ela era tinha 17 anos.
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