Geraldo Rufino, mentor do Hi-Level, fala da trajetória de empreendedor
Idealizado por Guilherme Rufino, o Hi-Level Experience ocorrerá nos dias 27, 28 e 29 de janeiro no Bourbon Atibaia Resort, em Atibaia
atualizado
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“É um lugar que mexe, remexe e tira de dentro de você todo o potencial que existe”. Essas foram as palavras usadas pelo CEO da JR Diesel, empreendedor, escritor, palestrante e mentor da positividade Geraldo Rufino para definir o Hi-Level Experience, imersão 360 “mais transformadora de todo Brasil”, conforme descreve o idealizador Guilherme Rufino, um dos filhos de Geraldo. O evento irá ocorrer nos dias 27, 28 e 29 de janeiro no Bourbon Atibaia Resort, na cidade paulista de Atibaia.
A Coluna Claudia Meireles acompanha Geraldo há anos e sempre teve vontade de entrevistá-lo sobre sua trajetória de sucesso. A edição do Hi-Level casou como uma oportunidade perfeita. Além do empreendedor, o “time de gigantes” do evento reúne Izabella Camargo, Thiago Godoy, Murilo Gun, Maryana com Y, Dirceu Cordeiro, Amanda Graciano e Carol Bellini. Na avaliação do mentor da positividade, o experiência imersiva é uma forma de “investir em si próprio”.
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Hi-Level
De acordo com o patriarca da família Rufino, palestrar no Hi-Level se transformou em paixão por “fazê-la com o coração”. “Eu procuro contribuir com as pessoas para que elas tenham oportunidades que eu não tive”, garante o autor do livro O Catador de Sonhos. Enquanto Guilherme é o idealizador do evento, o outro filho de Geraldo, Arthur Rufino, é um dos participantes da imersão. Ele seguiu alguns passos profissionais do pai. Tornou-se empresário, escritor, palestrante e CEO da Octa Economia Circular.
“Eventos no perfil do Hi-Level são muito diferentes. Falamos de vida real. Os mentores são escolhidos a dedo justamente para levar conteúdo de vida real. Gente que faz. Todos aplicam na prática, aquilo que vêm fazendo no dia a dia, no aqui e agora e tem resultado”, explica Geraldo. Para o empreendedor, a experiência imersiva “mexe” com a estrutura de conhecimento, vivência, profissionalismo, aprendizado, emocional, família e lado espiritual.
No Hi-Level, Geraldo Rufino não só atua como mentor, mas também absorve e aprende com os participantes por conta do compartilhamento de vivências. “Quando você passa para as pessoas e observa que aquilo dá resultado, tende a renovar e inovar o que já vem fazendo na parte positiva. Também consegue aprimorar a sua trajetória empreendedora”, defende. Um dos propósitos do palestrante é impactar positivamente a “vida de alguém”.
Oportunidade
“Na minha época, se eu tivesse a oportunidade de ter esse tipo de evento e não algo que faz um gráfico que mostra como ganhar o primeiro milhão, aquela continha, fórmula mágica de ficar rico e de ter sucesso nisso. As teorias de alguém dizendo que é só fazer, mas na realidade ele não fez”, enfatiza Geraldo. Ele acrescenta: “Se eu tivesse essa informação, conhecimento e acesso lá atrás, com certeza ou provavelmente, estaria um degrau acima”.
O empreendedor caracteriza a imersão 360 como “escola de vida”. “Estou muito satisfeito com minha caminhada. Mas se eu tivesse um High-Level lá atrás, estaria seguramente um degrau acima”, ressalta o CEO da JR Diesel — maior empresa de reciclagem automotiva da América Latina. No site oficial do evento, o idealizador Guilherme Rufino resume a experiência com as seguintes palavras: “Oportunidade de transformar a sua vida e subir o nível dos objetivos e conquistas”.
“É uma imersão 360, que foi pensada e desenvolvida para conectar as mais diversas esferas da sua vida, gerando uma mudança pessoal e profissional completa. O Hi-level traz conteúdos diversos para o desenvolvimento de áreas pessoas como autoconhecimento, saúde mental, organização e marca pessoal a finanças, vendas, lideranças e muito mais. Da base ao topo. Isso é Hi-Level”, salientaram os organizadores na página do evento.
Para mim, o Hi-Level é uma forma das pessoas olharem para dentro e começarem de novo
Geraldo Rufino
Trajetória
CEO da JR Diesel, Geraldo Rufino não agiu para se tornar empreendedor do dia para a noite. “Venho virando a chave desde os 8 anos de idade”, rememora. Ele perdeu a mãe aos 7. Embora possam pensar que o momento tenha parado o menino, ao contrário, o impulsionou. “Ela ´[matriarca] me deixou emocionalmente preparado, muito forte nos meus valores e isso me permitiu que eu quisesse me espelhar nela e buscar os exemplos que via nela, uma empreendedora nata”, atesta.
Quando a mãe da criança ainda estava viva, fazia os filhos agradecerem. “Eu levantava de manhã no meu barraco. Olhava a luz. Dava um sorriso. Tinha um cafézinho com ou sem pão. Aquilo era fantástico. Me sentia uma pessoa muito feliz, bastante abençoada”, recorda. Por mais que a realidade de Geraldo tenha mudado, ele continua com o mantra. “Tenho isso desde pequenininho”, argumenta o mineiro radicado na Favela do Sapé, na capital paulista.
Autor dos livros O Catador de Sonhos e O Poder da Positividade, Geraldo começou a empreender aos 8 anos na função de ensacar carvão. Depois, passou a catar latinhas e, em seguida, virou office boy. O trabalho seguinte do mentor do Hi-Level foi em uma multinacional que vendia limão. “O empreender já estava em mim. Era querer fazer e estar em um lugar onde ninguém está vendo e fazer o melhor”, evidencia.
Aula de empreendedorismo
Para Geraldo, empreender é um comportamento, atitude, propósito e jeito de pensar, “não tem nada a ver com CNPJ”. Aos interessados em criar o próprio negócio, o palestrante aconselha: “Se tem espaço para produzir algo, inicie por lá. Faça onde tem uma atividade, onde te deram [oportunidade]”. Foi assim que ele fez com os filhos ao mostrar por meio de exemplos. Do casamento com Marlene Rufino, teve três filhos, Guilherme, Arthur e Gabriela.
Segundo o patriarca da família Rufino, os três herdeiros se tornaram bons empreendedores: “Eu sempre trabalhei muito e eles copiaram isso. Viram, colocaram em prática e, por consequência, têm resultados”. No ponto de vista do escritor, qualquer pessoa antes de empreender, precisa aprender, o que requer “humildade de trabalhar em algum processo já existente ou com CLT”.
“Empreender é comportamento. Se a pessoa já tem esse espírito empreendedor onde ela está, fazendo seja lá o que for, quando amanhã ou depois resolver ter um MEI, uma empresa, prestar algum serviço por conta própria ou ter um CNPJ, estará preparada espiritualmente, emocionalmente e, por consequência, saberá o que fazer [à frente do negócio que criou]. Farão a diferença a atitude empreendedora e o papel de dono. Se fizer isso agora onde está, com certeza, será bem sucedido quando tiver próprio CNPJ”, finaliza Geraldo.
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