Fotógrafo que fez a 1ª foto de Diana beijando Dodi critica Netflix
Em entrevista a um jornal inglês, o fotógrafo Mario Brenna afirmou que cenas da sexta temporada de The Crown não são precisas
atualizado
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Embora The Crown, da Netflix, seja uma crônica da vida da saudosa rainha Elizabeth II, a princesa Diana pode ser descrita como a “protagonista” da nova leva dos episódios lançados recentemente. Inclusive, uma das cenas centrais da sexta e última temporada da série é justamente o flagrante de um beijo afetuoso entre a princesa e Dodi Al-Fayed, seu então namorado.
O responsável pelo clique foi o fotógrafo italiano Mario Brenna. Ele estava a poucos metros de distância do iate onde Diana e Dodi curtiam águas mediterrâneas. Dias depois, as imagens de Brenna estamparam as primeiras páginas de jornais em todo o mundo — momento que sinalizou o início de um frenesi de tabloides em torno do casal que muitos culpam por suas mortes em 31 de agosto de 1997.
De acordo com uma entrevista de Brenna a um jornal inglês, a ficção está longe de ser precisa. Isso porque a série dá a entender que Mohamed al-Fayed — pai de Dodi — parece contratar Brenna para tirar as fotos, na tentativa de empurrar o relacionamento de Diana e Dodi para o público e persuadir o casal a se casar.
O fotógrafo italiano, contudo, afirmou que tal ideia era “absurda e completamente inventada”. Além disso, Brenna detalhou que ninguém vazou informações sobre o paradeiro do iate para ele, indo contra algumas teorias.
Ele disse ainda que, em todos os verões naquela época, ele estava na Sardenha para tirar fotos de paparazzi de pessoas famosas e encontrar Diana e Dodi foi simplesmente “um grande golpe de sorte”.
Outra cena da série também não agradou o fotógrafo italiano. Ao explicar seus métodos de trabalho, o Brenna da ficção de The Crown, interpretado por Enzo Cilenti, afirma que, para capturar celebridades de comportando mal, o profissional teria que correr riscos, acrescentando que os paparazzi também têm que agir como “caçadores… assassinos”. Na vida real, no entanto, o fotógrafo italiano disse, em entrevista, que não compartilha dessa opinião sobre seu trabalho. “Não me identifico com o termo ‘assassino'”.