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Ficar muito tempo sentado aumenta risco de demência, diz estudo

Pesquisa detalhou que ficar sentado por mais de 10 horas por dia pode aumentar o risco de demência

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Pessoa sentada no sofa
1 de 1 Pessoa sentada no sofa - Foto: Canva

A vida moderna trouxe uma série de conveniências e tecnologias que tornaram a vida mais confortável, mas também pode ter implicações sérias para a saúde. Uma das preocupações crescentes é o tempo que se passa sentado. Uma pesquisa recente revelou uma ligação preocupante entre o hábito de ficar sentado por longo período e o aumento do risco de demência.

A pesquisa foi publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), que descobriu que ser sedentário por 10 horas ou mais por dia estava “significativamente associado” à demência, termo que refere a perda do funcionamento cognitivo. Os sintomas principais incluem perda de memória, confusão e dificuldade de expressar pensamentos.

Em conversa com o site Health, o professor de neurologia e diretor do Centro de Distúrbios Neurocognitivos da UTHealth Houston,  Paul E. Schulz, afirma que este estudo é o maior a apresentar que um estilo de vida sedentário é fator de risco para demência. 

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

Mike Harrington/ Getty Images
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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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Os estudos também trazem que ficar sentado por longos períodos pode contribuir para o desenvolvimento de câncer, dores nas costas e vários outros problemas de saúde. O professor Schulz explica que a pesquisa englobou um longo período de acompanhamento, o que demonstra a importância dos resultados. 

“Em vez de confiar em sentimentos subjetivos sobre o exercício, eles usaram detectores objetivos de pulso. E houve cinco a oito anos de acompanhamento, o que, na faixa etária acima de 60 anos, é normalmente suficiente para detectar diferenças no risco de demência entre os grupos”, salientou o profissional.

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