Férias na neve: expert ensina como economizar nas viagens de esqui
Apesar de ser uma viagem cara, algumas estratégias podem tornar o sonho de curtir a neve pelo mundo possível. Anote as dicas!
atualizado
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Após a virada de ano, muitos brasileiros costumam pegar o avião rumo a destinos cobertos por neve. A fim de se aventurar nas montanhas mais aclamadas pelo mundo, os viajantes não medem esforços para colocar o par de esqui — ou a prancha de snowboard — e curtir dias de muita adrenalina abaixo dos 0º Celsius.
Embora seja um desejo para qualquer um, a viagem de esqui não é uma opção muito amigável para o bolso. Países na Europa ou regiões dos Estados Unidos, por exemplo, que costumam hospedar as pistas mais queridinhas da temporada, exigem elevados investimentos, principalmente com a alta do dólar e do euro.
Afinal, é possível economizar nas viagens de esqui?
Para a empresária e agente especializada em viagens internacionais Rejane Saraiva, sim, há maneiras de pagar mais barato em roteiros como esses. No entanto, isso depende de alguns fatores, como o destino escolhido, a organização prévia, as oportunidades de pacotes oferecidos pelas empresas e hotéis, a época do ano, além, é claro, da cotação da moeda local.
“A antecedência na organização da viagem, com certeza, vai ajudar a economizar”, frisa Rejane, acrescentando que lugares na América do Sul, como Bariloche e Santiago do Chile, são uma alternativa mais acessível, apesar de só nevarem no meio do ano.
Por agora, entre dezembro e janeiro, regiões na Europa, como Suíça, França e Itália, costumam apresentar oportunidades que cabem no bolso, por meio de hospedagens all inclusive que oferecem pacotes promocionais.
“Elas são recomendadas para o viajante que não quer ter nenhuma preocupação e que deseja ficar somente no resort, além de, realmente, querer descansar e usufruir da infraestrutura ofertada pelo lugar escolhido”
Rejane Saraiva, empresária e agente de viagens
Na opinião da especialista, no geral, roteiros na neve costumam ser mais caros devido ao estilo de vida desses destinos. “Normalmente, esses locais são afastados da cidade, o que requer transportes exclusivos. Ainda, o passageiro terá que ficar em hotéis adequados para a prática do esqui, o que, consequentemente, envolve outros custos como alimentação, aulas de esqui para os iniciantes, instrutores, equipamentos e local privado”, argumenta.
Erros mais comuns ao embarcar para a neve
Além das dicas acima, Rejane chama atenção para outros detalhes que costumam fazer parte de uma viagem de esqui:
“Um dos maiores erros nesse tipo de viagem é não levar roupas adequadas para o clima do destino, caso fique muitos dias. Alugar carro, também, normalmente, não é indicado para os viajantes. Mas, o maior erro mesmo é quando a pessoa não tem experiência com a prática do esporte na neve e, ao chegar no local, não obtém sucesso na experiência, devido ao gasto extra que se depara”.
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