Experts afirmam que filha de Harry será usada como um “bebê band-aid”
Especialistas em assuntos da realeza explicaram por que a filha de Harry pode mudar o cenário de tensão na Coroa britânica
atualizado
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Com o anúncio do nascimento de Lilibet Diana, filha dos duques de Sussex, os especialistas em realeza começaram a vislumbrar um possível cenário do futuro da Coroa britânica. Nos últimos meses, a dinastia Windsor passou por momentos turbulentos que abalaram as estruturas do Palácio de Buckingham. Mas, segundo a jornalista real Polly Hudson, a bebê, nascida na sexta-feira (4/6), tem grandes chances de curar as feridas entre Harry e os parentes, assim como faz um “band-aid”. Ele e o irmão, o príncipe William, estão brigados.
Comentarista de realeza no tabloide The Mirror, Hudson avaliou como a chegada de Lilibet Diana tende a mudar os próximos passos dos integrantes da Coroa britânica, principalmente dos irmãos William e Harry. “Um farol de esperança. Um símbolo de um novo começo na forma de uma criança recém-nascida. Poderia Lilibet Diana Mountbatten-Windsor ser o bebê band-aid que cura a fenda real?”, sugeriu a jornalista. Compartilha do mesmo posicionamento, Angela Levin, escritora de biografias sobre os integrantes os da monarquia.
Em um artigo para o Daily Telegraph, a autora explicou por que a criança tende a unir e acabar com a rivalidade existente entre os filhos da princesa Diana. “Uma nova chegada à família real é talvez a próxima melhor chance de todos os lados se unirem, o que significa que Lilibet Diana pode ser, sem querer, o ‘esparadrapo humano que fecha a fenda'”. Levin acrescentou no texto: “Quando um bebê inocente sorri, é difícil não sorri de volta”. A escritora acredita que o cessar-fogo entre os irmãos dependerá de Harry.
Na avaliação de Angela Levin, se Harry e Meghan decidirem batizar a filha no Reino Unido “pode ser crucial” para pôr fim aos relacionamentos conturbados entre os membros da realeza. O príncipe não vive bons momentos apenas com o irmão, mas também com o pai, Charles, tios e primos. Os parentes não concordaram com a decisão dos duques de Sussex de renunciarem aos cargos no alto escalão da Coroa britânica. Aumentaram as tensões familiares, as entrevistas bombásticas concedidas pelos pais de Lilibet nos últimos meses.
“Vergonha”
Antes de arquitetar o ponto de vista, Hudson definiu como deploráveis as recentes notícias sobre a Coroa britânica, por exemplo, alegações de racismo e negligência: “Seja você quem for, qualquer que seja sua opinião sobre a divisão entre Harry, Meghan e o restante dos parentes, algo é certo. Todos, não importa onde estejam, de que lado estejam, pensam que é uma verdadeira vergonha. Uma situação lamentável para qualquer família, independentemente da realeza”.
De acordo com Polly Hudson, a família Windsor está “tão fraturada” que, aparentemente, não há muitas possibilidades de reparar o relacionamento. “É desesperadamente triste. Todos os envolvidos devem estar sentindo uma quantidade significativa de dor, sem um fim aparente à vista”, disse a jornalista. Para a comentarista, a luz no fim do túnel nasceu um tanto quanto distante da terra da rainha e chama-se Lilibet Diana Mountbatten-Windsor.
“A sua chegada é a desculpa perfeita para voltarem a ter contato. O que quer que tenha acontecido no passado e, mais recentemente, posto de lado para dar os parabéns calorosos, partilhar a emoção e desejar felicidades à pequena criança”, ressaltou a comentarista em artigo no The Mirror. Se os irmãos William e Harry não se reconciliaram pessoalmente em abril no funeral do avô paterno, o príncipe Philip, o nascimento de Lilibet Diana tratou de dar início ao cessar-fogo.
Bandeira branca
Além de parabenizarem Meghan, Harry e Archie pela família Sussex aumentar, William e a mulher, Kate Middleton, fizeram questão de presentear a sobrinha com um mimo especial, conforme uma fonte revelou ao US Weekly. “Estamos todos maravilhados com a feliz notícia da chegada da bebê Lili”, escreveram os duques de Cambridge na postagem dedicada à criança. A publicação no perfil oficial dos pais de George, Charlotte e Louis acumula mais de 1,6 milhões de likes e 12,3 mil comentários.
Segundo Polly Hudson, os gestos de enviar presentes e felicitar os papais pela recém-nascida surgem como uma oportunidade rara para os irmãos conversarem sem amarras e “focados puramente na alegria”. “Lembra que eles são uma família e, embora na superfície estejam atualmente separados, os laços que os unem fundamentalmente permanecem fortes. A chegada da pequena Lili não será uma cura mágica que apaga o passado, no entanto pode muito bem ser o início de algo rumo à reconciliação”, garantiu.
Homenagens
Orgulhosos do nascimento da menina, os papais Meghan e Harry expressaram tamanha felicidade em um comunicado: “Fomos abençoados com a chegada de nossa filha, Lili. Ela é mais do que poderíamos imaginar”. A criança veio ao mundo na sexta-feira (4/6), mas a boa-nova só foi revelada dois dias depois, no domingo (6/6). No comunicado, os duques de Sussex anunciaram o nome da bebê, Lilibet Diana. A primeira alcunha faz homenagem à avó do pai da criança, a rainha Elizabeth II. O nome era o apelido da soberana.
Na avaliação da jornalista do The Mirror, o ato dos duques de Sussex de batizar a menina com o apelido carinhoso da monarca demonstra afeto à matriarca da Coroa britânica. “Dar à filha o nome da rainha torna os sentimentos de Harry e Meghan e a consideração por ela transparentes como cristal”, defendeu. Já o segundo nome da irmã de Archie, Diana, saúda a falecida mãe dos príncipes Harry e William. Lady Di morreu vítima de um acidente de carro, em 1997.
Em 1º de julho, será lançada uma estátua em homenagem à princesa Diana nos jardins do Palácio de Kensington, residência oficial de William. Segundo Angela Levin, seria importante que Lilibet Diana comparecesse ao tributo dedicado à avó paterna. “Significativo que a bebê com o nome do meio Diana inaugurasse uma nova era real, em que os ambos os lados entendessem o que o outro precisava e estivessem unidos”, afirmou a expert ao Daily Telegraph. Outro motivo para a presença da criança na cerimônia é possibilitar o retorno “em paz” de Meghan Markle ao Reino Unido.
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