Um dos fatores mais importantes para manter a saúde em dia é a alimentação. Diariamente, o corpo necessita da ingestão de carboidratos de boa qualidade, proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais, antioxidantes, fibras, entre outros compostos fitoquímicos. Esses nutrientes permitem que o organismo funcione bem e se proteja de doenças.

No caso das mulheres, a situação não é diferente. Ciclo menstrual, gravidez e menopausa são características exclusivamente femininas que merecem atenção — e a boa alimentação, certamente, é crucial.

De acordo com a nutricionista Thaiz Brito, existem diretrizes e recomendações nutricionais estabelecidas que norteiam a prática clínica, sendo aplicadas de acordo com as particularidades de cada etapa da vida da mulher. “A necessidade nutricional de uma mulher gestante é diferente de uma mulher jovem, que também é diferente de uma mulher em período de menopausa”, afirma.

“Uma avaliação cuidadosa leva em consideração as necessidades nutricionais de forma específica, preservando a saúde nas diferentes fases de vida da mulher”, pontua a especialista.

Alimentos “vilões”

No quesito “saúde feminina”, comidas ultraprocessadas e embutidos são totalmente dispensáveis, conforme elucida Thaiz. “Para quem não sabe, os ultraprocessados se tratam de itens industrializados que têm pouco ou quase nenhum alimento intacto, somados a altas quantidade de aditivos químicos, como corantes, conservantes, açúcares e gorduras”, explica.

“Os embutidos, por sua vez, são os alimentos enchidos, com alta quantidade de nitritos e nitratos, como linguiça, bacon, salsicha, bacon, salame e outros produtos cárneos”, acrescenta.

Além desses, a nutricionista alerta para o consumo de carboidratos refinados, com alta quantidade de farinha branca, como pães, bolos e farináceos, que podem prejudicar a saúde e favorecer o ganho de peso.

Os melhores alimentos para a saúde feminina

Por outro lado, existem vários ingredientes que beneficiam a saúde da mulher. Segundo a profissional, aquelas que sofrem de endometriose ou outras condições clínicas específicas precisam manter uma dieta anti-inflamatória. “Para isso, alimentos in natura, como vegetais, frutas, legumes, grãos integrais e outros ricos em fibras, são sempre bem-vindos”, diz.

Já as fontes de proteínas magras, como filé de frango, peixes, filés suínos magros, ovos e soja, também são aliados.

“Para exemplos específicos, temos os alimentos ricos em resveratrol, como uva, açaí e goiaba”, cita Thaiz. O componente é antioxidante e tem ação anti-inflamatória.

A especialista recomenda, também, chás fontes de catequinas, como o chá verde ou o próprio cacau; além dos alimentos do grupo das brássicas, como brócolis, couve e espinafre.

Grãos fontes de fibras e nutrientes, como chia, linhaça, gergelim e sementes de girassol e abóbora também são sugestões da profissional.

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