Expert aponta 3 motivos para os crimes cibernéticos estarem em alta
Especialista em negócios digitais, Leandro Ferrari recomenda aos usuários reforçarem sistemas de proteção, a fim de evitar golpes
atualizado
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Um levantamento feito pela Check Point Software mostrou que o número de ataques cibernéticos no Brasil está em alta. No terceiro trimestre do ano passado, houve um aumento de 37% em relação ao período anterior.
Com o crescimento dos golpes, usuários da internet, gestores de plataformas on-line e empreendedores que atuam no comércio eletrônico precisam fortalecer a proteção das redes e dispositivos. Afinal, quem cai nas armadilhas costuma sofrer perdas financeiras.
A Coluna Claudia Meireles conversou com com o especialista em marketing e negócios digitais Leandro Ferrari para saber como se resguardar diante das mais diversas formas de ataques cibernéticos. “Hackers não atuam sozinhos. Eles funcionam como organizações e recrutam novos colaboradores”, atesta o expert.
Com a atuação cada vez mais elaborada dos criminosos, Ferrari recomenda aos usuários da internet reforçarem sistemas de proteção e terem cautela ao se expor na web. A seguir, o especialista aponta três motivos que contribuem para os ataques cibernéticos estarem em alta. Ele também sugere o que fazer a fim de reduzir os riscos.
1. Profissionalização dos crimes cibernéticos
Pode parecer mentira, mas crimes cibernéticos funcionam como um negócio. Ou seja, são feitos por grupos organizados que visam a aumentar seus lucros por meio de golpes e ataques aplicados na internet. Leandro Ferrari afirma que, na atualidade, jovens são recrutados para se tornarem hackers.
“Os criminosos se infiltram em plataformas, aplicativos e redes para propagar vírus, a exemplo do malware e do ransomware. Esse é um dos principais motivos da alta dos ataques cibernéticos”, salienta.
2. Pulverização do ransomware
Segundo o expert, o ransomware é um crime lucrativo. Os hackers atacam para roubar informações pessoais mediante uma técnica conhecida como phishing. Eles também invadem sistemas de organizações públicas e privadas. Em seguida, ameaçam divulgar informações confidenciais e íntimas das vítimas, caso um resgate não seja pago.
De acordo com Ferrari, a perda de dados pode ter consequências gravíssimas para as empresas. “Uma vez que, além de terem seus sistemas invadidos, podem ser punidas, com base na legislação brasileira, por não protegerem informações de colaboradores e clientes”, elucida.
Golpes on-line
Não há mais ambiente imune a golpes na internet. Redes sociais, plataformas de e-commerce, aplicativos de relacionamentos, entre outras aplicações, são terrenos férteis para criminosos. Os hackers querem roubar dados financeiros e informações privadas dos usuários. O problema é que não há sinal de desaceleração dos golpes on-line. Por isso, não basta apenas proteger sistemas e dispositivos.
“É preciso que o usuário se movimente de forma cautelosa quando está navegando na internet ou acessando redes e plataformas que conectam milhões de pessoas”, aconselha Ferrari.
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