Exclusivo: conheça os objetivos de Carol Teixeira, a Miss Brasil Mundo
Com a vitória, a advogada de 23 anos se prepara para conquistar o Miss Mundo, evento a ser realizado em Porto Rico, no mês de dezembro
atualizado
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Quando Carol Teixeira ouviu, na última quinta-feira (19/8), que havia vencido o concurso Miss Brasil Mundo 2021, sentiu um misto de sensações. Um filme de toda a vida passou pela mente da representante do Distrito Federal na competição. Com a vitória, a advogada de 23 anos se prepara para conquistar o Miss Mundo, evento a ser realizado em Porto Rico, no mês de dezembro.
A brasiliense quebrou o jejum de quatro décadas da capital sem ganhar a disputa de beleza que, atualmente, também envolve responsabilidade social.
“Ser miss não se trata somente de beleza, principalmente neste concurso. O que importa é você fazer a diferença”, enfatiza a Miss Brasil Mundo 2021, em entrevista exclusiva à coluna Claudia Meireles. No bate-papo descontraído, Carol revelou as futuras aspirações e como pretende representar o país de origem no concurso mundial.
Dona de uma simpatia ímpar, a brasiliense fez questão de frisar que se sente feliz, honrada e preparada para sair vitoriosa no próximo objetivo.
Sonho, palavra fixada na ponta da língua de Carol. O Miss Brasil Mundo é o segundo concurso de beleza da advogada. Antes, ela havia participado apenas do Miss Brasília 2020.
“Está sendo um sonho que foi concretizado, e continua com um novo objetivo de representar o Brasil da melhor forma possível no Miss Mundo”, garante. Na avaliação dela, o concurso a fez crescer de forma pessoal: “O que eu aprendi foi a acreditar em mim mesma e superar todos os obstáculos, mostrar que eu sou capaz”.
Filantropia
Carol é maratonista e, em 2018, descobriu um câncer na tireoide durante um check-up. Ela não se deixou se abalar pela doença. A jovem descobriu em si uma força de viver e de ajudar o próximo, tópico que virou prova classificatória no concurso de beleza.
Segundo a vencedora, apresentar o projeto social na disputa foi a etapa mais importante e divisora de águas. “Mudou a minha vida”, destaca. Com a filantropia latente nas veias, a miss levou à competição a iniciativa do DF, Formiguinhas do Bem do Brasil.
Na instituição, Carol passou a ser chamada de Dindinha, conforme publicado no perfil do Instagram. O projeto trata do apadrinhamento de crianças carentes e em situação de vulnerabilidade social.
Com o desejo de impactar positivamente a vida das pessoas, a advogada traçou a seguinte meta: “Quero continuar trabalhando em causas sociais e apoiar a maior quantidade de iniciativas que for possível”. A brasiliense passou a ser a embaixadora nacional da luta contra a hanseníase.
A Miss Brasil Mundo avalia como fundamental o concurso de beleza motivar as candidatas a apoiar projetos sociais. Carol define a prova classificatória como “transformadora” e acredita que as outras participantes sentiram o mesmo impacto.
“Desde o início, todas as candidatas atuaram em diversas campanhas, como combate à hanseníase e à luta contra o câncer de mama. Vejo isso como muito importante por ajudar o próximo e aflorar propósitos”, conta.
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Inclusão
A vencedora da competição nacional disputou a coroa de miss com 47 concorrentes. Embora só Carol tenha saído vitoriosa, ela afirma que levará um pouco de cada participante ao Miss Mundo.
De acordo com Carol, essa é uma das alternativas para representar o Brasil da melhor forma possível no concurso internacional: “Ao todo, são 48 jovens, cada uma de um canto do país, mostrando um pouco de quem é a brasileira, essa mulher forte e que supera os obstáculos”.
“O Brasil é um país com uma diversidade de povos e culturas, quero mostrar toda essa pluralidade lá fora”, atesta a brasiliense de 23 anos.
O Miss Brasil Mundo fez história, conforme exalta Carol Teixeira. Pela primeira vez, o certame nacional teve uma candidata transgênero, no caso, Rayka Vieira, de Goiânia. Quem também deixou marca na competição foi Janaína Ribeiro. Representante do Rio de Janeiro, tornou-se a primeira deficiente auditiva a disputar o título e chegou ao top 12 da competição.
A advogada defende a inclusão nos concursos de beleza e acredita que o Miss Brasil Mundo se transformou em um exemplo de reconhecimento de todas as mulheres, independentemente de cor, raça e gênero.
“Tivemos mulheres com vários biótipos. A Rayka é batalhadora, linda, alegre e igual a todas as outras. Foi a primeira mulher trans a participar. Não há essa diferenciação. O mundo está evoluindo e nós precisamos estar juntos, abrir portas para qualquer mulher e qualquer corpo. Temos de acreditar em nós mesmas e nos sentir capazes de representar a mulher brasileira. Acredito que cada vez mais isso vai melhorar e se aperfeiçoar”, ressalta a ganhadora do Miss Brasil Mundo 2021.
Pronta!
Conquistar a coroa funcionou como uma dose de ânimo para Carol vencer os próximos objetivos. Um deles? Certamente o Miss Mundo, a ser realizado em dezembro em Porto Rico. “Acredito que estou pronta depois desse título, mas também por ter muita vontade e determinação”, compartilha.
À torcida a advogada reforça que irá se preparar ao máximo para ganhar o título: “Sempre temos algo a evoluir e vou me dedicar muito para isso”.
Ao ser perguntada a respeito da maior inspiração, Carol não hesita em dizer Elís Miele, sua antecessora. “Uma mulher simples, que tem garra, determinação e muita fé. A trajetória dela é incrível e linda. Ela levou o projeto social sobre o câncer de mama para o Miss Brasil Mundo e conseguiu encantar a todos. Percebo que Elís abraçou a causa da melhor forma possível. Digo que ela é uma referência para mim”, explica.
De acordo com a brasiliense, a maior aspiração, além de sair vitoriosa do Miss Mundo, é despertar nos brasileiros a vontade em ajudar o próximo, principalmente quem tanto precisa. “Que as pessoas consigam sentir esse amor em apoiar causas sociais por meio de mim. Todos nós somos capazes de nos tornarmos uma melhor versão de nós mesmos”, finaliza Carol Teixeira.
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