“Eu Fui Advogado de JK”: Hugo Napoleão lança livro no Senado
O evento ocorreu no Salão Nobre do órgão e foi prestigiado por congressistas, governadores, diplomatas, entre outros
atualizado
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Os senadores Ciro Nogueira, Elmano Ferrer e Marcelo Castro receberam convidados, na última terça-feira (18/02/2020), para uma sessão de autógrafos do livro de autoria do ex-senador Hugo Napoleão do Rego Neto. O lançamento da obra, intitulada Eu Fui Advogado de JK, movimentou o Salão Nobre do Senado Federal.
Prestigiado por senadores, deputados, governadores, diplomatas, desembargadores e empresários, o evento contou com uma longa fila de espera de pessoas que desejavam autógrafos do autor. Durante horas, Hugo Napoleão escreveu dedicatórias aos companheiros. Uma delas, inclusive, foi solicitada pelo ministro Dias Toffoli, que enviou seu chefe de gabinete para garantir a rubrica.
Aos 26 anos, o escritor fez parte do grupo de advogados que defendeu o ex-presidente Juscelino Kubitschek na época da Ditadura Militar. Todos os fatos vividos em uma época marcante na história do Brasil foram narrados com grande maestria por um homem que plantou seu nome na política brasileira.
O escritor assumiu cargos importantes ao longo de seus 40 anos na vida pública. Já foi governador do Piauí, senador da República e deputado, além de ministro da Cultura, Educação e das comunicações. Atualmente, gerencia um escritório de advocacia e é vice-presidente da Corte de Justiça Arbitral de Brasília.
A coluna Claudia Meireles conversou com Hugo Napoleão do Rego Neto a respeito da publicação.
Leia a entrevista:
Qual assunto o livro aborda?
Isso é algo curioso. Eu narro duas sequências de encontros com JK: pessoal, desde quando eu era menino, e profissional, como advogado dele, na época do Regime Militar. Sobral Pinto, Evaristo de Morais Filho e Cândido de Oliveira Neto também eram seus advogados.
O presidente foi submetido a prisão domiciliar. Tinha até general na porta da entrada. Somente a família tinha autorização para encontrá-lo. Eu entrava como enfermeiro para poder falar com ele.
Como era a personalidade de Juscelino Kubitschek?
Ele era muito cordial. Nunca o vi com alguma sombra de ódio, rancor e intolerância. Seus olhos faiscavam, brilhavam. Ele era otimista, mesmo com seu mandato cassado.
Como seu nome chegou ao presidente para que o defendesse?
Meu avô Hugo Napoleão foi colega dele na Câmara dos Deputados, desde 1934. Foi também líder de seu governo. Meu pai, Aluísio Napoleão, foi diplomata e era chefe de cerimonial da Presidência da República. Juscelino me conheceu quando eu era menino. Depois, já formado, trabalhamos juntos, e atuei como advogado dele.
Confira as fotos do evento:
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