Estudo revela chá que pode ajudar a reduzir os riscos de diabetes
Pesquisa realizada em universidades da Austrália e da China revela um tipo de chá que controla os níveis de açúcar no sangue
atualizado
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De acordo com uma pesquisa recente feita na Universidade de Adelaide, na Austrália e na Universidade do Sudoeste, na China, consumir chá preto diariamente pode reduzir a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2, controlando os níveis de açúcar no sangue.
O último estudo transversal incluiu 1.923 adultos, sendo 562 homens e 1.361 mulheres, com idades entre 20 e 80 anos, que moravam em províncias da China. No total, 436 participantes tinham diabetes e 352 apresentavam pré-diabetes, enquanto 1.135 tinham níveis normais de glicose no sangue.
Dessa divisão, uma parte do grupo não tinha o hábito de tomar a bebida, e a outra consumia apenas um único tipo de chá (preto, verde, escuro ou outro). Os estudiosos examinaram a associação entre a frequência, o tipo e a excreção de glicose na urina.
“Os benefícios substanciais do chá para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, foram relatados em vários estudos nos últimos anos, mas os mecanismos subjacentes a estes benefícios não são claros”, observou o coautor principal do estudo, o professor Associado Tongzhi Wu, da Universidade de Adelaide, ao Hindustan Times.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que bebem chá preto diariamente têm 53% menor de riscos de pré-diabetes e 47% menos chance de ter diabetes tipo 2, mesmo depois de controlar fatores de risco, como idade, sexo, etnia, índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, glicemia de jejum e colesterol.
“Essas descobertas sugerem que as ações dos compostos bioativos no chá escuro podem modular direta ou indiretamente a excreção de glicose nos rins, um efeito, até certo ponto, imitando o do cotransportador de sódio-glicose-2 (SGLT2 ) inibidores, uma nova classe de medicamentos antidiabéticos que não só é eficaz na prevenção e tratamento do diabetes tipo 2, mas também tem efeitos protetores substanciais no coração e nos rins”, explica Wu.
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