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Estudo relaciona perda auditiva por idade ao declínio do colesterol

Além de apontar a causas da perda auditiva, o estudo mostra como os fitoesteróis podem ajudar a combater o problema

atualizado

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Foto colorida. imagem mostra uma mulher branca, idosa, de cabelos brancos fazendo o movimento de tentar escutar - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida. imagem mostra uma mulher branca, idosa, de cabelos brancos fazendo o movimento de tentar escutar - Metrópoles - Foto: MICROGEN IMAGES/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Pesquisa aponta que a perda auditiva relacionada à idade pode estar ligada a um declínio no colesterol no ouvido interno. Os fitoesteróis  substâncias retiradas do óleo das plantas poderiam ser usados para combater o problema, revelou o jornal Hindustan Times.

No estudo, publicado na revista PLOS Biology, os pesquisadores explicaram que as células ciliadas exteriores (OHCs, em inglês), localizada no ouvido interno, alongam as ondas sonoras para aumentar seu volume.

À medida que envelhecemos, a perda da audição é causada pela diminuição da capacidade delas “se esticarem” em resposta ao som.

Foto colorida de otorrinolaringologista avaliando ouvido de mulher branca e sentada em uma maca - Metrópoles
Pesquisadores estudam a relação da perda auditiva com o declínio do colesterol no ouvido

Partindo dessa premissa, os estudiosos levantaram a hipótese de que a perda auditiva pode estar ligada à perda do colesterol nas OHCs. Eles mediram a quantidade de CYP46A1 (uma enzima que catalisa a conversão de colesterol) nas células ciliadas exteriores.

Como esperado, os estudiosos encontraram maior quantidade dessa enzima nas orelhas internas dos camundongos mais velhos do que nas dos mais jovens e, consequentemente, menos colesterol.

homem coma mão no ouvido, com dor - Metrópoles
O declínio no colesterol no ouvido interno pode contribuir para a perda auditiva, segundo estudo

Como o colesterol em si não pode realmente entrar no cérebro a partir do sangue, os pesquisadores usaram compostos semelhantes à base de plantas, chamados fitoesteróis. Os camundongos jovens que receberam a droga ativadora do CYP46A1 e três semanas da substância na dieta apresentaram função melhorada das OHCs.

Leia o artigo completo.

O estudo é liderado pelos pesquisadores Mara Eugenia Gomez-Casati, do Instituto de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (CONICET); Mauricio Martin, do Instituto de Pesquisa Médica Mercedes; e Martin Ferreyra, da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina.

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