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Estudo indica que exercícios respiratórios podem combater o Alzheimer

A pesquisa da Scientific Report contou com dois grupos. Eles participaram de exercícios respiratórios diferentes durante 40 minutos

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1 de 1 Imagem colorida de pessoa meditando em cima de tapete rosa em lugar verde - Metrópoles - Foto: Kathrin Ziegler/Getty Images

Uma pesquisa divulgada pela Scientific Report revelou que exercícios respiratórios podem ajudar a combater o Alzheimer. Para chegar a essa conclusão, dois grupos de pessoas foram submetidos a esse tipo de prática durante 40 minutos, diariamente. Ao final, quem praticou atividades de respiração teve níveis de marcadores associados à doença de Alzheimer reduzidos.

O teste foi feito em 108 participantes com monitores cardíacos presos aos ouvidos. Ainda não foi comprovado se a atividade pode conter a crescente onda de demência na sociedade, mas a descoberta é um avanço importante para a ciência.

Segundo informações do site britânico IFLScience, metade das pessoas passou 20 minutos se acalmando com músicas agradáveis e pensamentos “calmantes”. A outra parte foi instruída a inspirar e expirar lentamente no tempo de um marca-passo na tela de um laptop, que girava a 0,1 Hertz.

No final da pesquisa, os níveis  de ambos os tipos de beta-amiloide no sangue do grupo Osc+ eram mais baixos do que antes de começarem

Os batimentos dos que seguiam o marca-passo (Osc+ na terminologia do estudo) aumentavam à medida que inspiravam e diminuíam na expiração. Já o outro grupo se manteve estável.

Leia a pesquisa científica completa aqui.

As amostras foram testadas para duas formas de beta-amiloide, que forma placas nos cérebros de indivíduos com Alzheimer, e a proteína Tau, cujos emaranhados intracelulares são outra característica comum em cérebros com o transtorno.

Ao final da pesquisa, os níveis de ambos os tipos de beta-amiloide no sangue do grupo Osc+ eram mais baixos do que antes de começarem. No grupo de pensamentos calmantes os níveis aumentaram.

Ilustração feita pelos pesquisadores da Universidade de Londres mostra a proteína tau, causadora do Alzheimer - Metrópoles
Ilustração feita pelos pesquisadores da Universidade de Londres mostra a proteína tau, causadora do Alzheimer

A teoria dos autores é a de que oscilações crescentes na frequência cardíaca estimulam o sistema nervoso parassimpático, que diminui as atividades com a idade. “Sabemos que os sistemas simpático e parassimpático influenciam a produção e a eliminação de peptídeos e proteínas relacionados ao Alzheimer”, disse a professora Mara Mather, da University of Southern California, em um comunicado.

A tese não testou quanto tempo duraram os efeitos e se podem ser sustentados por meio da manutenção dos exercícios por meses.

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