Estressado na segunda? Especialista ensina como começar bem a semana
A segunda-feira costumar ser o inimigo de muita gente, aprenda 5 dicas para começar a semana com o pé direito
atualizado
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A segunda-feira, muitas vezes, carrega uma reputação de ser um dia estressante, com a transição abrupta do fim de semana para a semana de trabalho. No entanto, é possível adotar estratégias para tornar esse dia mais suave e produtivo, reduzindo o estresse.
Atualmente, o mercado de trabalho apresenta um ritmo acelerado que demanda muita produtividade. Essa pressão constante pode oferecer efeitos significativos na saúde mental, resultando em exaustão e sobrecarga do cérebro.
A exigência constante e o estado de alerta a que estamos expostos podem levar a um estresse crônico. Quando estamos constantemente em alerta máximo, nosso cérebro fica sobrecarregado, afetando nossa capacidade de concentração, tomada de decisões e até mesmo a nossa saúde física.
O cérebro, então, é afetado negativamente, atrapalhando a capacidade de concentração, a tomada de decisões e, até mesmo, a saúde física.
A exaustão cerebral é uma realidade que muitos enfrentam. Para evitar que isso ocorra, é fundamental encontrar um equilíbrio entre a produtividade e o descanso, permitindo que a mente se recupere e se regenere.
A Coluna Claudia Meireles conversou com o psicólogo Vitor Barros Rego, docente universitário e consultor da empresa Trabalho no Divã, que deu sugestões para começar a semana com mais qualidade de vida, respeitando os limites do cérebro.
1 – Prepare-se no domingo
Uma maneira eficaz de evitar o estresse na segunda-feira é se preparar no dia anterior. Faça uma lista de tarefas, escolha a roupa que usará e planeje suas refeições. Isso economiza tempo de manhã e permitirá que você comece o dia com calma.
O especialista Vitor Barros, explica que o final de semana precisa ser prazeroso. “O final de semana deve ser para lazer e descanso. Temos tido cada vez mais semanas estressantes não somente porque temos tido um volume muito maior de trabalho, mas também porque não estamos tendo o descanso necessário”, justifica.
“Aproveitamos o final de semana para organizar a casa, fazer as marmitas da semana, lavar as roupas, enfim, obrigações. Nosso lazer, descanso e prazer ficam em segundo plano. E isso piora ainda mais quando a semana é marcada por excessos de trabalho e muitas solicitações”, explica Barros.
2 – Exercício físico e meditação
O estresse crônico é uma preocupação para a saúde mental. A prática de atividades físicas, como yoga e meditação, ajuda a reduzir o estresse, promovendo o relaxamento, além de aprimorar a resiliência emocional.
“Há técnicas de meditação e mindfulness que ajudam, mas podem se tornar paliativas se a pessoa está num ambiente de trabalho hostil e/ou precário. Além disso, é importante que a pessoa possa ter atividades físicas rotineiras, que ajudam a descarregar o estresse e ativar aspectos saudáveis no corpo, além de ter menos contato com tela de celular”, ensina o profissional.
3 – Faça pausas e socialize
Tire pequenas pausas durante o dia para relaxar e socializar com colegas de trabalho. Conversar com outras pessoas pode ajudar a aliviar o estresse e melhorar o ambiente de trabalho.
O psicólogo Vitor Barros analisa que essas pausas pode desacelerar o cérebro. “A exaustão é causada quando exigimos de forma contínua e exagerada o uso de nosso cérebro. O nosso estilo de vida atualmente é muito perigoso”, conta.
4 – Defina metas realistas
Evite ficar sobrecarregado com uma lista interminável de tarefas. Defina metas realistas para o dia e para a semana. Isso ajudará a manter o foco e evitará a sensação de estar sobrecarregado.
5 – Priorize o automonitoramento
Esteja ciente de seus próprios sinais de estresse e ansiedade. Se sentir que está ficando sobrecarregado, tire um momento para respirar fundo, meditar ou fazer uma breve caminhada. O autocuidado é essencial para manter o equilíbrio emocional.
O especialista analisa que é necessário observar qualquer sinal de alteração no comportamento, para evitar crises de ansiedade ou burnout. “Para não chegar a esse ponto, a pessoa deve ficar atenta e respeitar aqueles primeiros sintomas de dores, falhas na memória, irritação constante, pensamento acelerado, alterações no sono. Se perceber e ignorá-los, o risco de adoecimento é maior ainda”, justifica Vitor.
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