1 de 1 Mesa de temperos e especiarias
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Conhecida pelas propriedades medicinais, a sálvia pode proporcionar diversos benefícios para a saúde. A especiaria, normalmente consumida como chá ou tempero, tem efeito calmante, anti-inflamatório e também é extremamente nutritiva.
De acordo com a nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais Tatiane Schallitz, além de conter antioxidantes, como ácidos fenólicos e flavonoides, que ajudam a proteger as células contra os danos causados pelos radicais livres, a planta medicinal também é fonte de vitaminas A, C e K, cálcio, magnésio e ferro. “Esses nutrientes contribuem para a saúde dos ossos, a imunidade e a coagulação sanguínea”, explica Tatiane.
Por ser rica em antioxidantes e ter propriedades anti-inflamatórias, a sálvia pode contribuir para o equilíbrio metabólico e também ajudar no controle do açúcar no sangue.
“Alguns estudos indicam que os compostos presentes na sálvia podem ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina, o que é benéfico para pessoas com diabetes tipo 2 ou em risco de desenvolvê-la”, afirma Tatiane Schallitz.
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada
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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros
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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento
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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença
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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco
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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções
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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)
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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle
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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão
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Além disso, a nutricionista afirma que a especiaria também está associada a melhorias na saúde mental. “Pesquisas sugerem que ela pode ajudar na melhora da memória e na função cognitiva, devido a compostos como os diterpenos, que podem ter um impacto positivo no sistema nervoso. Além disso, a sálvia tem propriedades calmantes que podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade”, destaca.
De acordo com a especialista, para aproveitar ao máximo as propriedades anti-inflamatórias da sálvia, ela pode ser adicionada a diversas preparações culinárias. Além disso, ela considera o chá da planta, seca ou fresca, uma opção eficaz e que pode potencializar o efeito relaxante.
“A sálvia pode ainda ser usada como tempero para carnes e legumes, agregando sabor e benefícios à refeição. Outra dica é combiná-la com outras ervas e especiarias anti-inflamatórias, como açafrão e gengibre, para potencializar os efeitos”, indica.