Especialista revela qual o ingrediente mais perigoso para a dieta
Uma pesquisa divulgada pela Nutrients revelou que os óleos extraídos de sementes vegetais estão associados à doenças crônicas
atualizado
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Uma pesquisa divulgada pela revista Nutrients revelou que os óleos extraídos de sementes vegetais, usados para cozinhar a maioria dos alimentos, são os principais vilões da saúde.
Um dos autores da pesquisa, Joseph Mercola escreveu um artigo no qual revela que o ácido linoléico (LA), uma gordura ômega 6 presente nas sementes, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas.
Apesar dos ácidos graxos serem conhecidos pelo seu papel positivo no corpo humano, os autores descobriram que os óleos vegetais podem causar problemas, uma vez que são ricos em PUFAs, gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas que, quando consumidos em excesso, podem se tornar tóxicos.
“Um problema significativo com os PUFAs é que eles são quimicamente instáveis, o que os torna altamente suscetíveis a serem danificados a partir da produção de energia nas células. Este dano faz com que formem os radicais livres, perigosos e capazes de danificar as membranas celulares, mitocôndrias, proteínas e DNA”, escreveu Joseph Mercola.
Ácido linoléico é dispensável
Para o especialista, incluir o ácido linoléico (LA) como uma gordura essencial é desnecessário. De acordo com ele, as doses necessárias de LA são encontradas na maioria dos alimentos e, ao inserir doses extras desses óleo à dieta, há a chance de sofrer com doenças cardíacas.
A pesquisa ainda revela que, quando se fala de alimentos processados, a presença do açúcar é o que causa maior preocupação. Entretanto, a nova descoberta verificou que além do açúcar, cerca de 50% ou mais das calorias totais contidas nos alimentos processados provêm de óleos de sementes.
O autor também relatou que, curiosamente, o aumento da obesidade e da diabetes tipo 2 tem relação com o aumento contínuo do consumo de óleos de sementes, como o óleo de girassol, de milho, de amendoim, óleo de canola, entre outros.
Quais as consequências do consumo?
Entre os problemas identificados pelos cientistas, o ácido linoléico pode danificar as células que revestem os vasos sanguíneos, podendo também ter um papel no comprometimento da memória, aumentando o risco de desenvolver o Alzheimer. O óleo de canola, em particular, tem sido o principal componente associado à doença degenerativa.
Outro fator observado pelos estudiosos foi a capacidade do ácido retirar a glutationa do fígado, responsável pela defesa antioxidante do corpo. Além de gerar prejuízos para a função imunológica do corpo.
De acordo com evidências encontradas na pesquisa, evitar o consumo dos óleos da semente também reduz drasticamente o risco de câncer de pele, uma vez que a quantidade de ácido linoléico no organismo torna o corpo suscetível aos danos da radiação UV.
Saiba quais alimentos devem ser evitados
Segundo a publicação, as fontes primárias do LA estão presente nos principais óleos de sementes, mas também podem ser encontras em condimentos, além de estar presente na maioria dos azeites de oliva, óleos de abacate e até nas nozes.
É importante ressaltar que a maior parte desses óleos tem grande presença do ácido linoleico por conta das adulterações realizadas para baratear os produtos. Para evitar os problemas de saúde, os autores indicam reduzir o consumo dos óleos em, no máximo, 7 gramas por dia.
Em relação às nozes, os autores relatam que, por mais que sejam consideradas boas fontes para a saúde do coração, 50% da gordura do alimento é formado por ácido linoléico.
Substitutos necessários
Mais do que reduzir o consumo, o especialista Joseph Mercola indica os substitutos de gordura saudáveis para o organismo. Para ele, o melhor a se fazer é incluir gorduras como sebo bovino, manteiga ou ghee na hora de preparar as refeições.
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