Especialista real diz que Charles não passará a coroa para William
Primogênito da rainha, Charles recebe apelos para conceder o cargo ao filho, William. Quem comentou a questão foi Jonathan Sacerdoti
atualizado
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Um dos maiores questionamentos dos súditos é quem vai assumir o trono britânico quando a rainha Elizabeth II morrer ou abdicar ao posto: Charles ou William? O primeiro nome encabeça a lista de sucessão ao cargo de rei do Reino Unido, enquanto o segundo ocupa a posição seguinte. Primogênito da atual monarca, Charles enfrenta fortes apelos para conceder o cargo ao filho. Mesmo com súplicas, ele deverá ascender ao comando da Coroa, conforme explicou o especialista real Jonathan Sacerdoti.
De acordo com o expert em assuntos da dinastia Windsor, o herdeiro direto não vê uma justificativa plausível para deixar o comando do trono com William. Em entrevista ao jornal Express, Sacerdoti enfatizou: “Não acho que haja um forte argumento a favor e acredito que o príncipe Charles será um tipo de monarca diferente de sua mãe [a rainha Elizabeth] e William será um tipo diferente de monarca para o pai e a avó”.
Na avaliação do especialista em realeza, pai e filho já chegaram a uma conclusão positiva para a monarquia. “Tenho certeza que eles devem ter conversas entre si sobre a agenda mais ampla da família real e seus objetivos de curto prazo”, ressaltou. Ao raciocínio, Sacerdoti acrescentou: “Não vai ser uma surpresa quando Charles for rei, é assim que vêm planejando há anos”.
Enquanto alguns súditos acreditam que William assumirá o posto de rei após Elizabeth, Sacerdoti sustenta a tese de que irá ocorrer o contrário: “Mas não vejo por que ele deveria passar a Coroa para baixo nem que isso seria desejável do ponto de vista de ninguém. Ele trará para o papel sua própria agenda”. Dentre os pontos a serem colocados em prática por Charles, está reduzir o núcleo sênior da Coroa britânica, conforme especula a mídia.
Sacerdoti reforça a ideia de que Charles e William já conversaram a respeito “onde cada um deles levará a monarquia”. Nos últimos meses, o tema passou a ser discutido pela mídia com maior frequência por conta do estado de saúde da rainha. Em outubro, a soberana ficou internada por uma madrugada e foi obrigada pelos médicos a cancelar a agenda de compromissos oficiais. Neste domingo (14/11), o Palácio de Buckingham anunciou que a monarca torceu as costas.
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