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Especialista fala dos riscos da baixa vitamina D para o organismo

Estudo feito pela The American Journal of Clinical Nutrition sugere que baixos níveis do hormônio podem causar demência

atualizado

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Middle age woman wearing sportswear is standing by the large window and exposing her face to the sun
1 de 1 Middle age woman wearing sportswear is standing by the large window and exposing her face to the sun - Foto: Olga Rolenko/Getty Images

A vitamina D é considerada um pró-hormônio e apresenta um papel crucial na homeostase do cálcio, além de participar direta ou indiretamente da regulação dos sistemas imunológico, cardiovascular, musculoesquelético e endócrino.

Segundo a Harvard Medical School, um estudo publicado pela The American Journal of Clinical Nutrition sugere que a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de demência e derrame. A pesquisa analisou mais de 294 mil pessoas, sendo a maioria mulheres acima de 60 anos que vivem no Reino Unido.

Foram feitos exames de sangue em todos os participantes e ferramentas de neuroimagem em cerca de 34 mil participantes.

Um nível normal de vitamina D no sangue foi definido como pelo menos 50 nmol/L; uma deficiência foi definida como inferior a 25 nmol/L. Descobriu-se que pessoas com baixos níveis têm uma chance 54% maior de desenvolver demência em comparação com pessoas cujos níveis eram normais.

O sol é o grande aliado na hora de ganhar vitamina D

Porém, os pesquisadores reconheceram que esses resultados não provam que tomar vitamina D extra, mesmo se você tiver um nível baixo de sangue, pode prevenir demência ou acidente vascular cerebral.

Importância da vitamina D pós-pandemia

Segundo a nutricionista Thaiz Brito, colunista do Metrópoles, o hormônio ganhou os holofotes em tempos de pandemia devido a sua importância na imunidade e na saúde óssea, e o impacto em funções elementares à qualidade de vida.

Algumas pesquisas revelam que grande parte da população tem níveis insuficientes no organismo e, por isso, os indivíduos recorreram à suplementação. “É importante frisar que ainda seja de grande relevância manter os níveis dessa vitamina adequados, a suplementação deve ser bem recomendada, seguindo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia —, já que o excesso também pode trazer prejuízos”, explica a profissional à coluna.

Salmão, atum, sardinha e ovos são ricos em vitamina D

Thaiz acrescenta: “Apesar de alguns alimentos serem fontes da vitamina D, como ovos, salmão, atum e sardinha, uma das principais formas de absorção dela é através do sol. Se o individuo pegar 15 minutinhos ao meio-dia na região dos punhos já é o suficiente para melhorar a absorção.”

A profissional reforça que há teses que mostram a importância do hormônio, como a prevenção de doenças e o boost na fase de crescimento. Inclusive, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, por meio de diretrizes, a suplementação para crianças.

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