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Especialista capilar lista hábitos errados que deixam o cabelo oleoso

Para te ajudar na missão de reverter a oleosidade capilar, a coluna Claudia Meireles conversou com a tricologista Viviane Coutinho

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Cabelo - oleoso - mulher
1 de 1 Cabelo - oleoso - mulher - Foto: Sonja Pacho/Getty Images

Coceira, queda dos fios e descamação do couro cabeludo são apenas alguns dos problemas decorrentes da oleosidade capilar. Sofrer com a condição é um tanto quanto complicado, afinal, o aspecto “gorduroso” da raiz deixa as madeixas com a aparência de sujas. Caso queira desfilar com o cabelo impecável e saudável, vale se atentar aos hábitos que provocam o problema e saber como preveni-los. Para te ajudar na missão de reverter o quadro, a coluna Claudia Meireles conversou com a tricologista Viviane Coutinho.

De acordo com a especialista capilar, a genética e o estresse costumam ser as duas origens principais da condição. Entretanto, algumas ações diárias tendem a causar a oleosidade. “Quem tem fios oleosos geralmente têm uma produção em excesso de sebo no couro cabeludo pelas glândulas sebáceas, que acaba descendo para o comprimento. Além disso, alguns hábitos podem influenciar bastante na produção excessiva de oleosidade”, explica a professora da Academia Brasileira de Tricologia (ABT).

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Oleosidade gera queda capilar
Coceira no couro cabeludo, por exemplo, é uma dos sinais da oleosidade
Madeixas oleosas deixam a raiz com o aspecto "gorduroso"
O cabelo reflete a saúde do organismo
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Oleosidade gera queda capilar

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Coceira no couro cabeludo, por exemplo, é uma dos sinais da oleosidade

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Madeixas oleosas deixam a raiz com o aspecto "gorduroso"

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O cabelo reflete a saúde do organismo

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Estresse

Antes de seguir com a lista de hábitos errados, fica o questionamento de como o estresse causa o problema capilar. Segundo Viviane, as glândulas sebáceas apresentam receptores que são acionados em um momento de alto esgotamento, nervosismo e ansiedade, sendo induzidos a produzir mais oleosidade. Se cuida direitinho das madeixas, mas sente elas gordurosas da raiz às pontas, a expert alerta para abrir os olhos quanto ao lado psicológico. “O cabelo é um marcador biológico e reflete nossa saúde”, garante.

Produtos adequados

Desfilar com a cabeleira impecável requer cuidados com produtos apropriados, conforme esclarece a expert. Não é um mistério, mas madeixas oleosas não combinam com xampus e condicionadores desenvolvidos para fios secos por não conterem ativos capazes de controlar o quadro capilar. “Os itens retêm a umidade e acabam deixando o cabelo mais oleoso, opaco e sem vida. Quando adequadas, as fórmulas oferecem uma limpeza profunda na raiz e eliminam eficientemente todos os resíduos de gordura dos poros”, sustenta Viviane.

Ao escolher as fórmulas capilares para diminuir a oleosidade, avalie se a composição traz ingredientes, como alecrim, melaleuca, ácido salicílico, argila verde, extrato glicólico e piritionato de zinco. Viviane afirma que é preciso ficar atento aos sinais dados pelos fios após a aplicação dos produtos: “Se desequilibrar e causar disfunções, é melhor interromper a aplicação”. A tricologista orienta optar por condicionadores específicos para a “pele couro cabeludo”: “Não é sobre marca, sim quais ativos são direcionados ao seu caso”.

Cabelo - mulher - oleoso
Alecrim, melaleuca, ácido salicílico, argila verde, extrato glicólico e piritionato de zinco são ingredientes que controlam a produção de óleo pelas glândulas sebáceas. Adquira produtos com tais componentes

“Precisamos entender sempre as necessidades do couro cabeludo e dos fios para, então, colocar em prática técnicas para atendê-las. Por exemplo, retirar os produtos que não são sem enxágue sem deixar resíduos, fazer quando necessário um detox capilar e manter um programa de tratamento bem específico para o seu tipo de cabelo. Às vezes, cosméticos mais lubrificantes devem ser direcionados mais para necessidades dos fios”, instrui a expert.

Mãos

Independentemente de ser uma mania ou um hábito, é quase inevitável não mexer na cabeleira ao longo do dia, para arrumar a franja ou quem sabe fazer um coque. Segundo a especialista, as mãos, mesmo quando limpas, carregam uma grande quantidade de sujeira invisível a olho nu. “Mexer a todo instante faz com que a oleosidade dos dedos seja transferida para os fios, o que causa o aumento do sebo”, reforça.

Cabelo - mulher - oleosidade
Mexer nas madeixas provoca oleosidade por conta das sujeiras contidas nas mãos

Como forma de evitar tocar nos fios com frequência, Viviane sugere recorrer aos penteados e acessórios capazes de manter o cabelo no lugar, por exemplo, grampos e elásticos, aconselha. Mas nada de amarrar os fios quando úmidos, pois contribui com a produção de sebo e pode ocasionar uma alopecia por tração.

Raiz

Embora os experts em saúde capilar batam na tecla a respeito de não aplicar condicionador, máscara e óleos próximos ao couro cabeludo, as pessoas continuam a reproduzir o erro. “Isso obstrui os poros e gera a produção de mais sebo”, endossa Viviane. A professora da Academia Brasileira de Tricologia (ABT) recomenda os produtos ao longo do comprimento e nas pontas, mas “nunca na raiz”.

Viviane Coutinho
A tricologista Viviane Coutinho

A fim de reduzir a oleosidade, há quem prefira não usar alguns produtos capilares. É o caso do condicionador e das máscaras. A profissional salienta que até madeixas oleosas precisam de hidratação, nutrição e reconstrução. “Fique em alerta a detalhes, como temperatura amena da água e um enxágue bem-feito dos fios para não acumular produtos”, conta.

Alimentação irregular

“Você é o que você come.” A frase também vale para a saúde capilar. Alguns alimentos prejudicam a região e, consequentemente, colaboram com a oleosidade dos fios. Na lista de ingredientes negativos, consta o açúcar, contido em refrigerantes e doces. “O açúcar favorece o aumento da insulina, desequilibrando alguns hormônios”, lista Viviane. O excesso de proteína animal, no caso, a carne, atrapalha o organismo a digerir o ácido úrico, que pode acumular no sangue e estimular a produção de sebo.

Cabelo - alimentos - mulher
Alguns alimentos beneficiam a saúde capilar, enquanto outros causam o efeito contrário

Sal e processados ocasionam a retenção de líquido, mais um fator que propicia deixar as madeixas oleosas. “Alimentos gordurosos, como frituras, também estimulam a produção maior de oleosidade. Hábitos alimentares ruins alteram diretamente a saúde como um todo, incluindo os fios”, explica a tricologista.

Água “pelando”

Apesar de ser relaxante, a água quente não é tão amiga do cabelo. Segundo Viviane, o hábito provoca um desequilíbrio na saúde das madeixas: “Desidrata e resseca bastante a pele do couro cabeludo. Como resposta, o organismo reage lançando a necessidade da liberação de mais óleo em uma tentativa de proteção, mais conhecido como efeito rebote. Por isso, há um aumento da oleosidade”. A expert orienta lavar os fios com água fria, ou, no máximo, morna.

Mulher lava os cabelos
Cuidado com a água quente, pois prejudica o couro cabeludo e gera a produção exagerada de sebo
Fios molhados

Devido à correria do dia a dia, não sobra tempo para algumas pessoas lavarem as madeixas de dia. Por consequência, elas acabam dormindo com os fios molhados ou úmidos, uma atitude considerada danosa pelos experts. “O hábito contribui com as chances de proliferação de fungos e bactérias, e favorece a oleosidade. Assim como dormir, prender molhado ocasiona as disfunções capilares”, pondera Viviane.

Além da oleosidade, dormir com os fios molhados tende a gerar caspa, queda capilar e mau odor. “Uma boa dica é lavar o cabelo logo pela manhã, deixando-os soltos para secar naturalmente”, aconselha a professora da ABT.

Mulher cabelo
A oleosidade reflete na beleza do cabelo
Secador e chapinha

Os adeptos de chapinha, secador e babyliss estão cansados de saber que o excesso de calor no couro cabeludo gera o ressecamento da região, além de estimular o trabalho excessivo das glândulas sebáceas. Em um primeiro momento, o cabelo tende a parecer impecável, entretanto, não demora o aspecto oleoso surgir. Para evitar maiores danos ao usar os equipamentos, Viviane instrui aderir um bom protetor térmico. A seguir, ela ensina como escolher a melhor fórmula.

“O protetor térmico é primordial para formar uma película nas madeixas. O produto atua como uma barreira capaz de reduzir a agressão causada pelo excesso de calor. A escolha deve ser respeitada de acordo com o seu tipo de cabelo. Por exemplo, em um fio mais grosso e denso, deve ser aplicada uma fórmula mais cremosa. Nos finos, recomenda-se um cosmético aquoso e leitoso. Separe em mechas a fim de que toda a cabeleira receba a fórmula”, conclui a tricologista.

Secador de cabelo portátil
Usar secador sem protetor térmico agride os fios

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