Empoderamento feminino é tema de bate-papo no evento Mãos Dadas
A conversa contou com a participação de Deborah Carvalhido, Cristina Castro, Nathália Abi-Ackel e da diretora do Metrópoles, Lilian Tahan
atualizado
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O segundo dia do projeto Mãos Dadas, de Nathália Abi-Ackel e Gabriela Constantino, do The Market, e de Isabella Perillo e Nájla Rassi, do coletivo goiano Tremma, movimentou a loja Arquivo Contemporâneo, no Lago Sul.
O stylist Marcus Barozzi abriu a série de conversas do evento, na última sexta (07/06/2019), com um bate-papo sobre as possibilidades da moda. A palestra seguiu com a diretora executiva do Metrópoles, Lilian Tahan, Deborah Carvalhido, Cristina Castro e Nathália Abi-Ackel, que abordaram o tema Ressignificando o Mundo pelo Olhar Feminino.
“Estamos dando as mãos e também novo significado ao mundo”, destacou Nathy Abi-Ackel. A empresária ressaltou as dificuldades que enfrenta ao trabalhar e ser mãe ao mesmo tempo.
Cristina Castro, embaixadora da Women’s Entrepreneurship Day Organization (Wedo) no Brasil, questionou aos participantes: “Quem de nós mulheres nunca sofreu algum tipo de violência?”. Segundo a professora, o maior problema é a vergonha que a mulher sente ao falar sobre o assunto.
Cristina aproveitou o momento para apresentar Glória, robô que auxilia mulheres em situação de violência. Por meio da inteligência artificial, o projeto fala com milhões de pessoas simultaneamente e coleta dados de quem sofre algum tipo de agressão.
Em prol do auxílio e combate aos casos de violência, a diretora executiva do Metrópoles, Lilian Tahan, abordou a criação do Elas por Elas, projeto de empoderamento feminino e combate ao feminicídio abraçado pelo portal. “Levantamos dados sobre a morte de mulheres em anos anteriores e descobrimos que os números cresceram muito. Tomamos a decisão de que tínhamos de entrar em campanha para mobilizar uma grande rede capaz de abordar o tema em suas mais diversas formas de expressão, como a jornalística e a artística”, frisou.
Deborah Carvalhido levou a temática para o meio jurídico. A advogada percebe a existência de desigualdade na área. Ela participa de um projeto, composto por outras profissionais do direito, que promove debates e seminários a respeito de temas sensíveis. “A política, por exemplo, é um ambiente muito masculinizado. Nele, as mulheres são vistas como fragilizadas”, lamenta.
O evento ainda contou com um bate-papo sobre arquitetura com TRK, São Geraldo, Tiago Caetano e Priscila Gabriel.
Confira os cliques do evento: