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Em tempos de isolamento social, flores se tornam o novo abraço

Empresários do mercado de flores enxergam valorização do ramo na capital federal

atualizado

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mãos segurando flores com céu no fundo
1 de 1 mãos segurando flores com céu no fundo - Foto: Pexels

Já parou para pensar no quanto as pessoas têm presenteado umas às outras nesses últimos tempos? Sair para conversar, rever os familiares ou retribuir carinho foram práticas limitadas desde o início da pandemia de coronavírus. Entretanto, enviar presentes, principalmente em datas especiais, tornou-se o novo abraço: é uma demonstração de afeto e cuidado com o próximo.

O distanciamento social despertou o mercado de flores. Os elementos naturais cheios de cor tornam a vida do próximo ainda mais alegre. Em Brasília, por exemplo, vimos o quanto os aniversariantes, pais, mães e avós foram surpreendidos em suas casas com homenagens floridas.

Algumas empresas locais começaram a dedicar-se mais à venda desses produtos, como a casa de festas Villa Giardini (afetada pela paralisação dos eventos), conhecida pela vista deslumbrante para o Lago Paranoá. A empresa se reinventou e lançou um serviço de entrega de arranjos de flores. O Atelier Giardini recebe encomendas, inclusive, da influencer Jú Marques.

Outra marca brasiliense que desenvolve lindos buquês é a Capim. Seus arranjos são leves e delicados, mas encantam a quem os recebe. A empresa de Beatriz Bettiol, Carla Teixeira e Marina Zuquim é sempre lembrada por pessoas que almejam presentear amigos ou entes queridos com uma surpresa agradável.

Quem conseguiu captar o enaltecimento do mercado de flores foi a empresária por trás da Quero Flô, Mariana Oliveira, marca de arranjos de sucesso na capital desde sua criação, em 2015. Ela revela à coluna Claudia Meireles que, durante o período de isolamento social, as vendas dos buquês cresceram em aproximadamente 50%.

“As flores fazem muita diferença e trazem alegria, mudam o ambiente, mudam o nosso humor… e nesse momento mais delicado, que as pessoas estão mais sensíveis e com saudade, as flores têm sido um abraço mesmo”, declara a proprietária da marca.

Solidariedade

A decoradora Valeria Leão sabe bem o efeito que os esses elementos naturais causam em um ambiente. Em suas festas, nunca faltam flores. Elas estão sempre ali, vivas e abundantes.

Com o agravamento do novo coronavírus e a crise econômica instalada no país, a profissional se juntou à Clarice Mukai para lançar um projeto que auxilia trabalhadores autônomos. A campanha Eu Vivo de Flores consistiu em vender orquídeas pelo preço de custo em Brasília e em São Paulo, com valor arrecadado destinado aos colaboradores que trabalham com a dupla.

Valeria Leão Bittar
Valeria Leão Bittar se juntou à Clarice Mukai para lançar um projeto que auxilia trabalhadores autônomos

A ação foi um sucesso. Elas ficaram satisfeitas em poder ajudar quem precisa e em alegrar ainda mais o lar das dos confinados.

Conexão entre pessoas e plantas cresce na pandemia

Não só em forma de encomendas, as flores também se tornaram mais presentes nos supermercados. Nessa onda, também podemos dizer que o número de pessoas que desenvolveram gosto por plantas também aumentou.

Na última semana, a coluna contou a história de Adriana Gomes Lobo, que vive rodeada dos mais variados tipos de plantas em seu apartamento no Sudoeste. Ela disse que o interesse pela jardinagem sempre existiu, mas foi ainda mais fortalecido durante o isolamento social. “Tirei a tela de proteção das janelas e a sensação de liberdade me levou à loucura”, diz.

Adriana Lobo
Adriana Lobo

Quem também faz questão de compartilhar seu amor pelo verde – e a infinitude de cores que as flores carregam – é a empresária Sylvia Lacerda. Todas as quintas-feiras, ela compra arranjos para enfeitar a casa. “Realmente muda o astral. A família já se acostumou. Se eu não comprar, logo me perguntam se não vai ter flor naquela semana. É sempre assim, há anos!”, recorda.

post de instagram com foto de flores
Sylvia Lacerda costuma compartilhar em sua conta no Instagram sua paixão por decorar a casa com flores
Aprenda com esse vídeo da Capim como fazer flores de papel:

 

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e quem disse que flor só nasce da terra? pegue uma tesoura, cola, régua, papéis e um compasso. agora vem com a gente! #florescasuaimaginação #fiqueemcasa

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