Em pé de guerra, família real pode interromper gravações de The Crown
Conforme revelaram fontes, a dinastia Windsor não é fã do seriado e está em pé de guerra por causa do enredo da próxima temporada
atualizado
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Produzida pela Netflix, a série The Crown é uma pedra no sapato da realeza britânica. Os episódios se desenvolvem diante dos maiores dramas vivenciados pela rainha Elizabeth II ao longo do reinado, iniciado em 1952. Conforme revelaram fontes, a dinastia Windsor não é fã do seriado premiado e está em pé de guerra com o enredo da próxima temporada.
Segundo uma expert, a família real tem o poder de parar a filmagem em qualquer cena.
Autora do livro de The Palace Papers (Os Papéis do Palácio, em tradução do inglês), Tina Brown concedeu entrevista ao programa de tevê The AV Club. Ela fez o seguinte comentário: “A realeza está muito insatisfeita com o avanço desta temporada”. A quinta leva de episódios se concentrará no “annus horribilis” da rainha. O período em questão se refere a 1992, época em que Elizabeth enfrentou diversas polêmicas dos parentes.
“Sempre que podem, elas param de filmar The Crown em locais onde têm influência”, endossou Tina.
A escritora chegou a citar um caso em que a Coroa britânica mexeu os pauzinhos para atrapalhar as gravações.
“Por exemplo, [Eton] se recusou a deixá-los filmar lá, o que sem dúvida era sobre reconhecer os sentimentos de William de que, você sabe, eles não teriam. Então, eles mostraram seu descontentamento deixando bem claro que não estão felizes, e não vamos ajudar”.
De acordo com a Marie Claire britânica, a quinta temporada de The Crown vai “irritar” a família real “mais do que nunca” por retratar o divórcio do príncipe Charles e da princesa Diana. O lançamento da nova leva de episódios está previsto para estrear em novembro. O seriado entrou para o catálogo da Netflix em 2016 e venceu o Emmy Awards em 2021 nas categorias Melhor Série Dramática, Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante.
Também se questionou por que o ano de 1992 é chamado pela rainha Elizabeth de “annus horribilis”? No período, houve diversos “incêndios” dentro e nos arredores da família real. À época, três dos quatro filhos da soberana colocaram um ponto-final no matrimônio. Os divórcios ocorreram em sequência. O primeiro tem como protagonista a princesa Anne. Ela se separou de Mark Phillips, em abril.
A onda de divórcios continuou a assombrar os casais reais. Depois de Anne, foi a vez de Charles e Diana e, em seguida, Andrew e Sarah Ferguson. “Não vou me lembrar desse tempo com prazer”, disse a monarca em um discurso. No fim do ano, o Castelo de Windsor pegou fogo pois uma faísca atingiu uma cortina. O palácio ficou devastado, conforme divulgou a mídia.
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