Em jantar, Lucas Daibert fala sobre as novas tendências de inovação
No projeto B Trends, os convidados ficaram por dentro dos temas que estão sendo discutidos nos principais festivais do mundo
atualizado
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Na noite da última quarta-feira (10/5), o restaurante Fuego Alma e Vino, na Asa Sul, foi palco do projeto B Trends, evento organizado pela agência Binder para discutir as principais tendências do mundo. Durante o jantar, os brasilienses expandiram os seus conhecimentos sobre o tema com uma palestra com o expert Lucas Daibert.
Em entrevista para a Coluna Claudia Meireles, o sócio e VP de planejamento da agência conta que os convidados conferiram um compilado do que está sendo discutido nos principais festivais de inovação e tecnologia, como o NFR, o maior evento voltado ao varejo, que ocorre em Nova York; Web Summit Lisboa e Rio de Janeiro; o Festival de Cannes e o SXSW 2023.
Para ficar por dentro de todas essas novidades, Daibert revela que desenvolveu a agência focada no Trend Hunting. Dessa forma, conseguem monitorar tudo o que está acontecendo.
“Conseguimos saber o que está sendo discutido nos grandes palcos de inovação, traduzir isso para nossa realidade e fazer eventos como esse para a comunidade. Estamos felizes de trazer essa informação para Brasília. Nossa equipe entende que é importante sermos portal do novo para o mercado, para os nossos clientes. A gente se vê nesse papel”, afirma o carioca.
Durante a conversa, ele abordou assuntos como metaverso, mudanças climáticas, comportamento, saúde mental e a relação com as redes sociais, sustentabilidade e o uso do Chat GPT, que surgiu no fim de 2022. Essa tecnologia é capaz de gerar texto, imagens, músicas e até vídeos por computadores.
“O grande feito do Chat GPT, é na verdade, ter conseguido alcançar 100 milhões de usuários em dois meses. Isso é inédito, nenhuma plataforma de tecnologia conseguiu o feito. Ou seja, isso muda o jogo. Vamos ter que falar sobre inteligência artificial, porque, agora, as pessoas interagem com ela como quase que o assistente pessoal”, explica Lucas, que desenvolveu parte da apresentação por IA generativa.
Questionado se, no futuro, essa revolução pode acabar com os empregos, Daibert acredita que não.
“Não acredito que a inteligência artificial vá acabar com empregos, eu acho que ela vai transformar. Talvez não percamos o trabalho pra essa tecnologia, mas perderemos oportunidades para alguém que saiba usá-la”, avalia o expert.
Outra novidade citada pelo palestrante da B Trends são os avanços da ciência para tentar minimizar os efeitos das mudanças climáticas, como trazer mamutes de volta à vida.
“Daqui alguns anos veremos mamutes no Alasca. Obviamente, essa iniciativa inspirará outras empresas a trazer de volta à vida espécies que possam contribuir com os nossos ecossistemas, que estão tão ameaçados”, finaliza.
Confira os cliques do evento:
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