Elizabeth? Conheça 4 rainhas bonitonas e com histórias de vida ousadas
A coluna Claudia Meireles resolveu mostrar quem são as outras rainhas do mundo que merecem a sua atenção
atualizado
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À frente da monarquia mais ilustre da história, Elizabeth II se transformou em um acontecimento. Tudo o que a soberana britânica faz, toca ou esnoba vira notícia. Com 96 anos, sua majestade é considerada a mais longeva da trajetória da Coroa do Reino Unido. São 70 anos no comando do trono — e contando. Tamanho êxito de Betinha — apelido carinhoso dado pelos brasileiros a ela — acaba por ofuscar as rainhas de outros países.
Perto da matriarca da dinastia Windsor, qualquer personalidade perde o brilho e, talvez, o status de soberana, majestade ou monarca. Afinal, Elizabeth é a toda poderosa. Diante de tantas notícias a respeito de Betinha, a Coluna Claudia Meireles resolveu abrir um espacinho na grade de publicação para mostrar quem são as outras rainhas do mundo. Confira 4 personalidades reinantes ou no papel de consorte, no caso, cônjuge do reinante.
1 – Margrethe
Dos países sob o regime monárquico, apenas dois têm uma rainha como líder, o Reino Unido e a Dinamarca. No segundo, a soberana responde pelo nome de Margrethe, de 82 anos. Ela ascendeu ao posto em 14 de janeiro de 1972. Enquanto a majestade britânica quase não perde a postura mais firme, a dinamarquesa é totalmente o oposto, sendo descrita como um ícone de simpatia e “dona de um carisma inabalável”.
De acordo com a imprensa, Margrethe não perde a oportunidade de esbanjar um sorrisão. Nem as cerimônias fúnebres escapam do bom humor da rainha. Quando houve o funeral do marido, o príncipe Henrik, em 2018, ela manteve a expressão alegre ao cumprimentar autoridades e enquanto estava sentada ao lado do caixão. Mídia e súditos não estranharam o jeito descontraído da soberana.
Margrethe tem 1,82 cm de altura. Do casamento com Henrik, ela teve dois herdeiros, Joachim e Frederico, sucessor do trono. Desde a infância, a monarca gosta de desenhar a ponto de ser ilustradora “anônima” de publicações locais. Além de dispor de um traço impecável, a rainha é uma talentosa figurinista, razão para integrar o time de contratados da Netflix. A gigante do streaming pagará pelas habilidades da majestade.
2 – Máxima
Um ano antes de Margrethe suceder o pai na chefia da Coroa dinamarquesa, nascia Máxima, esposa do rei Willem-Alexander da Holanda. Pode parecer coincidência, mas a personalidade chegou ao mundo em terras argentinas. Desde 2013, ela está na função de rainha consorte. Formada em economia, a “hermana” chegou a trabalhar em bancos internacionais, como o HSBC, em Nova York.
A vida de plebeia de Máxima mudou da água para o vinho em Sevilha. Em uma feira na cidade espanhola, ela conheceu o então príncipe. Dona de uma espontaneidade ímpar, a executiva não caiu nas graças de Willem-Alexander no primeiro momento. Ainda assim, ele não desistiu e atravessou constantemente o Oceano Atlântico para ver de perto a amada em solo norte-americano. A argentina não resistiu ao charme e cedeu às investidas.
Máxima e Willem-Alexander se casaram em 2002. Por terem atuado durante a ditadura na Argentina, os pais da noiva foram vetados do enlace. O rei costuma caracterizar a esposa como: “Espontânea, interessante e simpática”. O casal tem três herdeiras, Catarina Amália, Alexia e Ariana. Ao renunciar, a rainha Beatriz definiu a nora como: “Máxima tem um grande coração e uma grande capacidade de se conectar com as pessoas”.
3 – Sílvia
Se Máxima carrega nas veias o sangue argentino, Silvia tem um quê tupiniquim. A rainha consorte da Suécia nasceu na Alemanha em 1943, sendo fruto de um empresário germânico com a brasileira Alice Soares de Toledo. Alguns parentes dela moram na cidade paulista de São João da Boa Vista, onde passou a infância. Com 78 anos, a integrante da realeza sueca está casada com o rei Carl XVI Gustaf.
A história do casal parece enredo de filme de romance. Os dois se conheceram nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Na ocasião, Sílvia trabalhava como intérprete, enquanto o membro da família real aproveitava como torcedor. Eles subiram ao altar em 1976. Do relacionamento de décadas, tiveram três filhos, Victoria — a princesa herdeira —, Carl Philip e Madeleine.
Em entrevista especial à EPTV, afiliada da TV Globo, em 2019, Sílvia revelou detalhes de como o Brasil continua presente na rotina. Com fluência em português, ela tem um pé de jabuticaba no jardim do Palácio de Drottningholm. A rainha consorte se deleita com as frutinhas. Os filhos da alemã-brasileira também saboreiam a delícia típica em terras verde-amarelas.
4 – Letizia
Nem parece, mas Letizia soma 49 anos. Rainha consorte da Espanha, ela é casada com o rei Filipe VI. Antes de dizer “sim” ao então príncipe, a jornalista selou o relacionamento com o escritor e professor de literatura Alfonso Guerrero em 1998. A união ocorreu no regime civil e durou um ano. Quando anunciaram que iriam se tornar marido e mulher, o divórcio não agradou os súditos nem o núcleo da família real.
Antes de ser rainha consorte, Letizia atuava como apresentadora de tevê e repórter da emissora TVE. Inclusive, a profissional se destacava tanto na função que ganhou o prêmio de melhor jornalista espanhola em 2002. Dois anos depois, ela e Filipe se casaram na Catedral de Almudena, em Madri. A dupla tem duas herdeiras, Leonor, detentora do título de princesa das Astúrias; e Sofia, com o status de infanta.
A mídia bate na tecla que Letizia não tem papas na língua. Nem o maridão escapou da personalidade forte da ex-jornalista. No anúncio do casório, o então príncipe cortou a fala da noiva. Entretanto, ela rebateu a intromissão como: “Deixa-me acabar”. Não só isso. A rainha consorte já fez um político calar a matraca durante um evento esportivo. Os jornais chamam a mãe de Leonor e Sofia “como uma das mulheres reais mais elegantes do mundo.”
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