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Elas no comando! Mulheres ocupam 90 cargos de chefia da Caesb

Em 51 anos, é a primeira vez que a empresa tem uma mulher ocupando a função de secretária-geral, segundo cargo mais importante da companhia

atualizado

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Marko Geber/Getty Images
mãos de mulher digitando no computador
1 de 1 mãos de mulher digitando no computador - Foto: Marko Geber/Getty Images

De acordo com uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a quantidade de mulheres em posições de chefia pode aumentar em até 20% nos próximos anos. O dado foi motivo de comemoração para a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que, atualmente, conta com 90 mulheres ocupando cargos de chefia, maior número desde 2015.

Em 51 anos, é a primeira vez que a Caesb tem uma mulher na função de secretária-geral. O cargo é o segundo mais importante na hierarquia da empresa, abaixo apenas do de presidente, e está sob responsabilidade da advogada e jornalista Claudia Marques, que assumiu o posto em setembro de 2019, um mês depois da posse do atual presidente, Daniel Rossiter.

Cláudia Marques é secretária-geral da Caesb
Claudia Marques é a secretária-geral da Caesb

Dentre as decisões estratégicas que a especialista se encarrega, estão coordenar o relacionamento com o Poder Legislativo federal, estadual, distrital e municipal; acompanhar a execução dos atos de interesse da companhia; coordenar e preparar as matérias a serem deliberadas pela Diretoria Colegiada; além de colaborar com o presidente no desempenho de suas funções.

Claudia não está sozinha. Sua adjunta, Rebecca Fraga, e mais tantas outras mulheres que integram a equipe de profissionais da empresa, trabalha com questões cruciais. Pela primeira vez, a Diretoria de Suporte ao Negócio da Caesb também é comandada por uma mulher, a advogada Roberta Zanatta.

Sob a atual gestão, a Procuradoria Jurídica passou a ser chefiada por Soraia Ofugi, que tem como adjunta Elisangela Chaves. O comando da área de Licitação passou para as mãos de Késsia Nina. E toda a Tecnologia de Informação da empresa recebe cuidados de Márcia Sabino. Já a Ouvidoria possui Jamila Al-Hakim Salgado como adjunta.

Kelly Almeida ocupa o posto de chefe da Assessoria de Comunicação. Trata-se da terceira mulher a desempenhar a função desde a criação da companhia.

Outros altos cargos da Caesb também têm mulheres no topo, como a Superintendência de Operação e Tratamento de Esgotos, com Ana Maria Mota; a Superintendência de Planejamento e Modernização Empresarial, com Luiza Brasil; e a Superintendência de Regulação, com Aline Oliveira, entre outras.

Evolução

Em 2015, 64 vagas da Caesb eram ocupadas por mulheres. No ano seguinte, o número caiu para 61. Em 2017, passou para 62, voltando para 61 no ano posterior.

Já em 2019 as mulheres alcançaram 85 cargos de chefia. E, atualmente, elas são 90.

“A importância de grandes empresas como a Caesb darem destaque às mulheres está ligada à necessidade de romper barreiras da desigualdade de gênero e permitir o acesso da mulher aos postos mais altos do mercado de trabalho”, disse Claudia Marques.

“A mulher tem sensibilidade e percepção multifocal que enriquecem o comando de uma empresa como a Caesb. A gestão vai além da técnica e amplia a missão que temos de promover saúde e cuidado com a população. Minha experiência na Caesb tem sido fantástica, principalmente pelo espaço e pela possibilidade de empreender e inovar no serviço público”, afirmou Márcia Sabino à coluna Claudia Meireles.

Mulheres no poder

No mundo inteiro, seis a cada 10 organizações privadas concordaram que a diversidade de gênero melhorou os negócios. Foram citados ganhos em criatividade, inovação e reputação. Em relação aos lucros, quase 75% das companhias que monitoraram a diversidade de gênero em posições de gestão relataram aumentos entre 5% e 20% – a maioria teve crescimento de 10% a 15%. O levantamento é da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Atualmente, as mulheres representam 51% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No DF, elas também são maioria nas universidades, obtendo números melhores que os nacionais: 28% delas têm diploma de ensino superior (contra 26% dos homens). A média do país fica em 14%.

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