É “permitido” ou não comer pão à noite? Nutricionista esclarece
A nutricionista Nathália Marques explica sobre o consumo de pão à noite e como escolher opções saudáveis do alimento
atualizado
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A coluna Claudia Meireles já teceu explicações sobre evitar ingerir determinadas frutas, como laranja e banana, no período noturno. Entre tantos alimentos que geram dúvidas se o consumo pode ser feito ou não à noite, consta o pão. Para esclarecer o assunto, a nutricionista Nathália Marques, de Goiânia (GO), foi acionada.
De acordo com a pós-graduada em nutrição clínica, o pão branco tradicional ou industrializado pode causar dificuldade de digestão e, por isso, comê-lo no período noturno não é aconselhado. Nathália completa: “Mas pensando em um pão de fermentação ou uma opção com melhor digestibilidade, não vejo problemas no consumo à noite.”
“Recomendo sempre que esse pão, supondo que será o jantar, seja consumido com fontes de proteína, a exemplo de carne, ovos, queijo e frango, e, no máximo, até às 19h”, orienta a nutricionista. A especialista instrui jantar cedo: “Assim, o seu organismo terá tempo de fazer a digestão desse alimento até a hora de você se deitar”.
“Jantar cedo é uma das recomendações para uma vida mais saudável e longeva, pensando exatamente na digestibilidade, que impacta diretamente a qualidade de sono”, pontua Nathália Marques.
Segundo a pós-graduada em nutrição clínica, o pão pode ser “um amigo” da alimentação saudável, desde que consumido de maneira equilibrada. “Infelizmente, existe muito terrorismo nutricional envolvendo o pão”, salienta.
Na hora de comprar pão, a nutricionista sugere adquirir opções saudáveis que são feitas de “forma mais artesanal”. Ela elucida: “Tem processo de fermentação natural e composto por uma lista de ingredientes pequena, com menor teor de aditivos, conservantes, gorduras adicionadas e menos açúcar.”
Nathália endossa que os pães menos saudáveis dispõem de um rol maior de ingredientes e os primeiros tendem a ser açúcar e óleos. “São os que têm em maior concentração”, cita. Ela complementa: “Procure por rótulos com poucos aditivos e que estejam sempre ao final da lista, indicando menor quantidade.”
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