Diretor de Ainda Estou Aqui é o 10º brasileiro mais rico do mundo
Considerado também o terceiro cineasta mais rico do mundo, Walter Salles é herdeiro do Itaú Unibanco, com uma fortuna de quase R$ 30 bilhões
atualizado
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Diretor de Ainda Estou Aqui, filme que garantiu à atriz Fernanda Torres a premiação no Globo de Ouro 2025, Walter Salles é o terceiro cineasta mais rico do mundo. Dono de uma fortuna de quase R$ 30 bilhões, ele perde somente para George Lucas (mais de R$ 31 bilhões) e Steven Spielberg (mais de R$ 32 bilhões).
Na lista de bilionários da Forbes, Salles é o 10º brasileiro mais rico do mundo, aparecendo ao lado do irmão João Moreira Salles, ambos herdeiros do Itaú Unibanco.
Conforme o Metrópoles antecipou, aos 68 anos, Walter Salles é um dos cineastas mais prestigiados do Brasil, com uma filmografia que inclui clássicos como Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001) e Diários de Motocicleta (2004). No entanto, seu patrimônio não vem apenas da carreira cinematográfica. Grande parte do seu montante está em ações do banco.
Neto do fundador do atual Itaú Unibanco, hoje o maior banco da América Latina, o diretor de Ainda Estou Aqui é filho do embaixador Walther Moreira Salles, que investiu na indústria do nióbio em 1965, em Minas Gerais. Ele adquiriu parte das ações da empresa que atualmente domina 80% do mercado mundial do metal.
Em 2022, os quatro filhos de Walther Moreira Salles compraram as partes do avô na área banqueira. Hoje, Walter Salles ocupa a 760ª posição no ranking global da Forbes.
Filmes famosos de Walter Salles
Considerado um dos maiores diretores do cinema brasileiro, Walter Salles começou sua carreira com os documentários Krajcberg, o Poeta dos Vestígios (1986) e Socorro Nobre (1995), ambos premiados internacionalmente, incluindo o Fipa d’Or de Melhor Documentário, na França, e o Prêmio do Público no Festival dei Popoli, na Itália.
Seu principal sucesso veio em 1998, com Central do Brasil. O filme estrelado por Fernanda Montenegro recebeu mais de cinquenta prêmios, incluindo o Urso de Ouro de Melhor Filme e o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, além do Bafta e do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. A produção também foi indicada ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, mas não levou a estatueta.
Outros trabalhos marcantes de Salles incluem Abril Despedaçado (2001), inspirado no romance homônimo de Ismail Kadaré, que também foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro; Diários de Motocicleta (2004), que venceu o Oscar de Melhor Canção Original e se tornou um sucesso mundial; Linha de Passe (2008), que rendeu o prêmio de Melhor Atriz a Sandra Corveloni no Festival de Cannes; e Terra Estrangeira (1995), um retrato sensível do Brasil pós-Plano Collor.
Em 2003, Walter Salles foi eleito um dos 40 Melhores Diretores do Mundo pelo jornal britânico The Guardian, consolidando seu lugar na história do cinema internacional.
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