Dia da Mulher! Inspire-se em personalidades que mudaram a história
Confira seis mulheres que foram pioneiras na luta pelos direitos femininos, por meio de atitudes inteligentes e poderosas
atualizado
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O Dia Internacional da Mulher, a data mais importante do mês de março, é celebrado nesta quarta-feira (8/3). O marco reforça a luta por direitos e frisa a importância do papel feminino na história.
Ao longo dos séculos, algumas mulheres desafiaram o patriarcado e foram pioneiras nos direitos das mulheres, por meio de suas atitudes inteligentes e poderosas.
A versão australiana da revista Marie Claire fez uma lista com inventoras, cientistas, líderes, políticas e rainhas que marcaram o mundo com suas atitudes. A Coluna Claudia Meireles separou seis das personalidades mencionadas que foram verdadeiros modelos e servem de inspiração.
1. Anne Frank (1929 – 1945)
O Diário de Anne Frank é um dos relatos mais honestos, poderosos e comoventes da Segunda Guerra Mundial. De família judia, os Franks se esconderam em um anexo secreto com outras quatro pessoas durante o Nazismo, mas foram descobertos e enviados para campos de concentração, em 1944. Apenas o pai de Anne sobreviveu e decidiu publicar o diário da adolescente.
A obra foi traduzida em 70 idiomas e tornou-se um sucesso em vários países. Os relatos de Anne, considerados um retrato íntimo de um dos momentos mais desumanos da história, são capazes de nos educar sobre as qualidades humanas.
2. Maya Angelou (1928 – 2014)
Poetisa, cantora, memorialista e ativista dos direitos civis, Maya Angelou foi uma das mulheres mais influentes da história norte-americana. O livro de memórias dela, o I Know Why the Caged Bird Sings, fez história literária como o primeiro best-seller de não-ficção de uma escritora afro-americana.
A revista australiana revela que ela teve uma infância muito difícil. Por ser uma negra criada em Stamps, Arkansas, enfrentou discriminação racial. Aos sete anos, foi agredida pelo namorado da sua mãe, que mais tarde foi assassinada pelos seus tios por vingança. Diante de tantos traumas, ficou praticamente muda por anos.
Os seus trabalhos têm sido uma das vozes mais altas do movimento pelos direitos civis e exploram assuntos como identidade, estupro, questões raciais e alfabetização . Além disso, ilustram como a força de caráter e o amor pela literatura podem ajudar a superar o racismo e o trauma.
3. Rainha Elizabeth I (1533 – 1603)
A rainha Elizabeth I foi uma das monarcas mais bem-sucedidas da história britânica. Sob seu comando, a Inglaterra se tornou uma grande potência europeia na política, no comércio e nas artes.
A soberana teve um caminho difícil para o trono e, tecnicamente, nunca deveria ter sido autorizada a reinar, tanto porque ela era uma mulher quanto porque sua mãe, Ana Bolena, era a odiada ex-esposa de Henrique VIII.
Quebrando os paradigmas, ela se tornou uma das maiores líderes femininas por sua inteligência, astúcia e seu temperamento explosivo.
4. Sojourner Truth (1797 – 1883)
Sojourner Truth foi uma das principais abolicionistas afro-americanas e ativista dos direitos das mulheres. Ela fez um discurso famoso na Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio, Akron, em 1851, que ficou conhecido como “Não sou uma mulher?”.
Truth começou a defender as causas femininas e dos afro-americanos no final da década de 1840. Era conhecida por fazer discursos relacionados à reforma prisional e ao sufrágio universal.
5. Amelia Earhart (1897 – 1939)
Amelia Earhart era a definição de uma quebradora de regras. Ela foi uma pioneira na aviação americana e tornou-se a primeira mulher a voar sozinha pelo Atlântico.
Earhart estabeleceu vários recordes de aviação, mas foi sua tentativa de ser a primeira a circunavegar o globo que levou ao seu desaparecimento e morte presumida. Em julho de 1937, ela sumiu em algum lugar sobre o pacífico e foi declarada morta dois anos mais tarde. Os destroços de seu avião nunca foram encontrados.
6. Malala Yousafzai (1997 – presente)
Malala Yousafzai nasceu em 12 de julho de 1997, no Paquistão. Em 2012, aos 15 anos, falou publicamente sobre o direito das mulheres à educação após o Talibã assumir o controle de sua cidade e proibir as meninas de irem à escola. Como resultado, um atirador embarcou em seu ônibus escolar e atirou na cabeça da jovem ativista, mas, felizmente, ela sobreviveu.
Ela mudou-se para o Reino Unido, onde se tornou uma presença marcante no cenário mundial, além de ser a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. A premiação veio em 2014, quando Malala tinha 17 anos. Atualmente, estuda filosofia, política e economia na Universidade de Oxford.
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